Em 30 de junho de 1886, o imperador dom Pedro II e sua esposa, a imperatriz Leopoldina, visitaram Ponte Nova e inauguraram o ramal da Estrada de Ferro Leopoldina ligando Ponte Nova (sede) à Fazenda do Piranga (Chopotó). O Grupo de Caminhada um Pé Atrás do Outro percorreu, na manhã desse 30/10, o mesmo trajeto, com registro fotográfico e relatos sobre o mesmo.
Participaram Alfredo Padovani (que divulgou textos), Luiz Raimundo de Oliveira (autor das fotos) Rodrigo Coelho e Mauro Márcio Serra Silva. Aproveitando o feriado municipal dessa quarta-feira (30/10) – comemorativo dos 153 anos de Ponte Nova -, o grupo foi de carro até o distrito do Pontal e dali seguiu estradas e o antigo leito da ferrovia para caminhar 8km, a partir da ponte sobre o rio Piranga até a Capela Nossa Senhora do Carmo.
Contam os historiadores que a comitiva de dom Pedro participou de banquete na Fazenda do Piranga, preparado pelo médico e fazendeiro José Mariano Duarte Lanna e sua esposa, Elisa Martins Lanna. Ali o imperador plantou cinco palmeiras imperais, sendo que três delas ainda estão de pé, na propriedade de Maria do Rosário Boschi. Ela revelou que umas destas peculiares árvores “está doente”.
Nota desta FOLHA – Em Ponte Nova, o casal imperial foi recebido pelo presidente da Câmara Municipal, coronel José de Almeida Campos. O major Lázaro Gomes entregou uma edição especial do seu jornal, “Rio Doce”. Houve celebração na praça da Matriz, a cargo do padre João Paulo Maria de Britto. O imperador visitou as Escolas Públicas das professoras Rosalina Campos e Anna Rodrigues dos Santos, esteve no Hospital de Nossa Senhora das Dores/HNSD e tomou um café na Casa Estrela, de José Ribeiro Bhering.