Firmando nova parceria, a Prefeitura de Ponte Nova planeja a produção de bloquetes de maior resistência na fábrica mantida no Complexo Penitenciário de Ponte Nova/CPPN. Para tanto, Michele Pereira/engenheira municipal recepcionou em 25/10 três representantes da Univiçosa: Tarcísio do Nascimento/técnico de Laboratório, Rômulo Vieira Rodrigues/professor de Engenharia Civil e Laura Frederico/estudante de Engenharia Civil.
O trio veio “adequar o traço dos bloquetes para viabilizar unidade com mais qualidade e redução de gastos no processo de fabricação, a cargo de detentos selecionados em processo de ressocialização”, como resume nota municipal. A ampliação da fábrica foi discutida já em 2/10, quando o prefeito Wagner Mol/PSB recebeu o novo diretor do CPPN, Rafael Bargas de Queiroz.
Ocorre que a Prefeitura e o CPPN têm outras parcerias: a Penitenciária cede reeducandos para frentes de trabalho (capina e limpeza de ruas) da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semam), e com a recente nomeação, na Secretaria de Desenvolvimento Rural, do gestor ambiental Euler Santos, pretende-se a reativação da horta do Complexo Prisional.
Rafael reafirmou parceria com o Município e, como esta FOLHA apurou, planeja ato para marcar os dez anos da Penitenciária, que ele assumiu quando de sua inauguração, em 3/12/2009, e geriu até fins de 2017, ano em que foi transferido para o Presídio de Ervália.
Como se sabe, o CPPN foi construído pela empresa Andrade Valadares e custou R$ 22 milhões ao Estado. Tendo vagas para 592 reclusos, abriga atualmente cerca de 1.200.