Julgado em 24/6 em sessão do Tribunal do Júri da 1ª Vara Criminal/PN, Douglas Cristiano Alves Pena, 33 anos, recebeu pena de 11 anos e um mês de reclusão, em regime fechado, conforme sentença do juiz Marcelo Magno Jordão Gomes.
Trata-se do caso das 2h50 de 1º/4/2023, sob a ponte Palmeiras/Triângulo, em que Wanderlea da Rocha Vitório, 35, recebeu facada no lado esquerdo do tórax e, mesmo ferida, correu para escapar do agressor, sendo levada por transeunte para socorro no Hospital Arnaldo Gavazza.
A Polícia Militar ouviu a vítima e, pouco depois, localizou o agressor [morador no bairro Santo Antônio] nas imediações da ponte, recolhendo na escadaria faca ensanguentada.
Como esta FOLHA divulgou na época, Wanderlea vivia em situação de rua e Douglas foi cobrar suposta dívida de droga, logo ocorrendo discussão e o atentado.
Os jurados consideraram a culpa do réu depois que a promotora de Justiça Bárbara Martins sustentou tese de condenação por tentativa de feminicídio.
A defensora pública Raquel Tenório deve recorrer da sentença, pois alegou ausência de provas e requereu a desclassificação do crime (de tentativa de feminicídio para lesão corporal).