O Ministério Público/MP da Comarca de Ponte Nova acompanha, desde 2/10, os inquéritos instaurados pelas Polícias Civil e Militar para apurar as circunstâncias em que, às 9h de 27/9, o sargento Humberto Alger Boato atirou – e acabou matando – Lucas Lourenço Carvalho (Luquinha) na casa deste, na rua Antônio Guimarães/Centro de Oratórios.
A promotora de Justiça Cyntia Campos assinou a portaria que instaurou, na 5ª Promotoria de Justiça, procedimento investigatório criminal para apurar “possível crime doloso contra a vida”. Ela determinou as seguintes diligências:
– Em 10 dias, requisição de informações sobre eventual apuração dos fatos, com remessa de toda a documentação pertinente.
– Em 15 dias, intimação do sargento, “dando-lhe ciência do procedimento investigatório e facultando-lhe a apresentação de informações sobre os fatos e documentos”.
– Em 20 dias, requisitar informes sobre a instauração de inquérito policial “para apuração de delitos”.
Entenda o caso
Conforme relato da PM, houve diligência na casa de Luquinha pela suspeição de posse de armas e considerando sua extensa ficha criminal em Teixeiras. O rapaz permitiu a entrada de dois PMs e, de acordo com o boletim de ocorrência, em certo momento da busca, pegou um revólver, apontou-o para os policiais e, desobedecendo ordem de parada, correu para o terraço, sendo baleado no tórax quando subia a escada.