O conteúdo desta matéria é exclusivo para os assinantes.

Convidamos você a assinar a FOLHA: assim, você terá acesso ilimitado ao site. E ainda pode receber as edições impressas semanais!

Já sou assinante!

― Publicidade ―

PN na Conferência Estadual de Saúde do Trabalhador

À frente do grupo, estavam Maria Cosme Damião e Adão Pedro Vieira, respectivamente presidente e secretário do Conselho Municipal de Saúde.
InícioREGIÃOBope/PM explode dinamites deixadas em pedreira

Bope/PM explode dinamites deixadas em pedreira

Atingidos pela lama da Barragem de Fundão (rompida em nov/2015) denunciaram, ainda em 20/9, a presença de dinamites em trecho da pedreira da Fazenda Corcini, em Rio Doce. O local é explorado pela Fundação Renova, mas as atividades – mantidas por empresa terceirizada – foram suspensas, na semana passada, por falta de autorização ambiental para despejo das pedras num barramento do lago da Usina Hidrelétrica/UHE de Candonga.

Tão logo tomou conhecimento da denúncia, a Prefeitura de Rio Doce acionou a Defesa Civil local, que, junto com engenheiro municipal, vistoriou o local. Ao verificar a veracidade da denúncia, houve alerta perante a Polícia Militar riodocense, e esta recepcionou o Batalhão de Operações Policiais Especiais/Bope da PM Estadual, cujos integrantes explodiram  dinamites em quatro trechos da pedreira. 

 “A presença dos explosivos poderia ocasionar uma série de riscos para os moradores do território e até mesmo para os profissionais que trabalham nas proximidades”, explicou o coordenador da Defesa Civil, Cléber Teixeira, em nota divulgada pelo Centro Alternativo de Formação Popular Rosa Corsini.

A intervenção de empreiteira da Renova no Barramento C do Lago da UHE gerou denúncia perante a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável/Semad. Esta determinou em 24/9 a paralisação do serviço, pela falta de autorização de órgãos ambientais. 

O Centro Alternativo de Formação Popular Rosa Fortini acompanha a evolução das intervenções feitas pela Renova no lago e na calha do rio Doce, relatando alteração do fluxo da água. O serviço não está previsto no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) celebrado entre a Semad e a Fundação Renova.

Por outro lado, pelo menos 10 proprietários rurais de Rio Doce e de Santa Cruz do Escalvado estão sem receber da Fundação Renova pagamentos referentes aos acordos de utilização de seus terrenos desde 2016, como divulgou em 27/9 o Centro Rosa Corcini. Alguns receberam apenas pelos contratos dos dois primeiros anos e hoje passam por situações cada vez mais complicadas. Existem proprietários que não recebem há mais de 16 meses. 

Em informe relatado ao Portal G1, a Renova confirmou, na semana passada, a notificação da Semad, a interrupção imediata da citada atividade e a disposição de “avaliar a solicitação do órgão ambiental e preparar os esclarecimentos sobre a regularidade das atividades”.

A obra será retomada assim que autorizada pela Semad, arrematou a nota. Não existe ainda relato da Fundação sobre outras citações do Centro Rosa Corcini.

error: Conteúdo Protegido