Dr. Marcelo Pimenta Fernandes Lima – Cirurgião-Oncologista e Mastologista – CRM/MG 29032
– Membro titular da Sociedade de Cirurgia Oncológica; membro associado da Sociedade Brasileira de Mastologia; e pós-graduação “lato sensu” com especialização em Ultrassonografia.
– Atende no Plamhag/Hospital Arnaldo Gavazza, na Unimed e em seu consultório: av. Dr. Otávio Soares, 41/Sala 311 – Palmeiras/Ponte Nova ( (31) 3817-5551

O Melanoma e um tipo de câncer de pele que se desenvolve nos melanócitos, que são células-troncos responsáveis pela produção da melanina, substância responsável pela pigmentação da pele.
É uma lesão maligna, agressiva, que pode surgir na pele, nas membranas mucosas (cavidade oral e genital), nos olhos e no sistema nervoso central. Apresenta alto índice de metástases, que é a capacidade de disseminação para outros órgãos. Os principais fatores de risco são: pele clara, exposição exagerada ao sol (principalmente se iniciada na infância e adolescência), histórico de câncer de pele na própria pessoa ou em parente próximo, nevos (pintas) displásicos congênitos.
Os melanomas podem apresentar-se como manchas ou nódulos, frequentemente se desenvolvem sobre uma pinta pré-existente. Existe uma regra básica para identificarmos as lesões conhecida como ABCD, onde A – assimetria, B – bordas irregulares, C – coloração e D – diâmetro. O sangramento e a inflamação também são outros sintomas presentes nestas lesões.
O diagnóstico inicialmente é clínico e leva em conta as alterações citadas acima. Para a confirmação, é realizada biópsia, que pode retirar a lesão toda, indicada para pequenas lesões, ou a retirada parcial, na presença de uma lesão maior: neste caso tal procedimento é somente para o diagnóstico e posterior tratamento.
O laudo da biópsia nos fornece um dado muito importante, que é a profundidade da lesão a partir da pele. Esta medida chama-se breslow: quanto maior este índice, pior será o prognóstico e maior o risco de metástases.
O principal tratamento é a cirurgia com remoção de toda a área da lesão com margens livres da doença. Nesta fase, é possível a cura. Para os casos em que a doença encontra-se em estágios mais avançados, temos a radioterapia, a quimioterapia e a imunoterapia.
As novas pesquisas de tratamento estão utilizando drogas que estimulam a imunidade para combater a doença. As recomendações para a prevenção são as seguintes: evitar exposição ao sol entre 10h e 16h; aplicar regularmente protetor solar sobre a pele para proteção contra a radiação solar; e usar chapéus, bonés, camisetas e sombrinhas com proteção contra raios ultravioletas.
Em caso de alguma mancha ou pinta que apresente alguma alteração, como crescimento, alteração das bordas, feridas ou sangramentos, procure imediatamente o médico.