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Personagens de Ponte Nova e região atuam na refundação do PTB em Minas

 A notícia foi estampada no jornal O Tempo/BH em 11/6: o  ex-deputado federal Vivaldo Barbosa, natural de Manhumirim, assumiu o comando nacional do PRB depois de retirar da agremiação o também ex-deputado bolsonarista Roberto Jefferson.

Com isso, seguidores do saudoso Leonel Brizola, até agora abrigados no PDT, aprontam as malas para migrar para a legenda trabalhista. Marcou-se para esta quinta-feira (14/6), na Capital, o encontro de "refundação" da sigla com  diversos apoiadores, inclusive dissidentes do PSB mineiro.

Em Minas Gerais, a iniciativa conta com apoio de nomes como o ex-deputado federal Mário Assad Júnior (ex-PSB) empenhados no petebismo como "expressão do trabalhismo”, tendo inspiração no socialismo e na social-democracia da Europa.

Esta FOLHA recebeu informe sobre a participação de personalidades vinculadas a Ponte Nova na articulação desse novo trabalhismo getulista/brizolista. Há cerca de dois meses, por exemplo, Assad reuniu-se em BH com Roberto Henriques (ex-deputado estadual carioca e ex-prefeito de Campos/RJ), que foi secretário de Assistência Social em Ponte Nova na gestão (1983-1988) do saudoso Sette de Barros.

Participaram, do encontro de Assad e Henriques, o jequeriense Carlos Gomes e o riocasquense Gilson José de Oliveira, radicado em Ponte Nova, onde foi secretário de Cultura. "Eu e Carlos Gomes continuamos no PT e apenas colaboramos na tarefa de organização do novo PTB, que estará na base do Governo do presidente Lula", informou Gilson.

Entenda o caso

Em 2023 o Tribunal Superior Eleitoral apoiou a extinção do antigo PTB fundindo-o com o Patriota para dar forma ao Partido da Reconstrução Democrática/PRD. Em maio passado, todavia, a Justiça Eleitoral autorizou os trâmites da refundação petebista. Para que o partido possa funcionar legalmente e disputar eleições a partir de 2025, cerca de 500 mil pessoas devem subscrever um documento dando aval à ideia.

O PTB nasceu em 1945 sob as mãos de Getúlio Vargas. O trabalhismo era uma das principais correntes políticas nacionais naquele tempo. Prova disso é que, sob a bandeira petebista, João Goulart, o Jango, então vice-presidente, chegou à presidência em 1961 após a renúncia de Jânio Quadros.

Com o endurecimento da ditadura, houve extinção de diversos partidos, incluindo o PTB. Depois, em 1979, Leonel Brizola, retornado do exílio, travou com Ivete Vargas o direito (que ela ganhou) de refundar o partido. Brizola criou então o PDT.

 

 

 

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