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Marcou-se, para as 14h de 26/6, na Câmara Municipal, reunião de representantes do Executivo, do Legislativo, da Conata Engenharia e da Caixa Econômica Federal/CEF.

Nº 1.868 – 20 de Junho de 2025

InícioCIDADEOs bancários e o 1º de Maio, Dia do Trabalhador

Os bancários e o 1º de Maio, Dia do Trabalhador

O Sindicato dos Bancários de Ponte Nova e Região ressalta que, neste 1º de Maio, ‘os trabalhadores não têm o que comemorar, mas sobram motivos para manter a luta!’

A seguir, resumo de três artigos que permitem reflexão para a classe trabalhadora. 

‘Reaja Agora’ contra a reforma da Previdência de Bolsonaro

O site ‘Reaja Agora’ – www.reajaagora.org.br – permite aos trabalhadores se informarem sobre as principais alterações que o Governo quer fazer nas regras da aposentadoria e como elas afetarão a vida de cada um.

O site também dá acesso a uma calculadora, o chamado ‘Aposentômetro’, para que todos possam calcular e comparar quanto tempo falta para se aposentarem com as atuais regras e com as regras propostas por Bolsonaro, caso o Congresso Nacional aprove a PEC.

No ‘Reaja Agora’, há informações que estão divididas nos seguintes temas: Regime Geral – setor privado; servidores públicos; capitalização da previdência; regras de transição; mulheres; professores; trabalhadores rurais; aposentados e pensão por morte; Benefício de Prestação Continuada (BPC); aposentadoria por invalidez; pessoa com deficiência; FGTS; e Abono Salarial – PIS/PASEP.

Há também a possibilidade de o trabalhador aprofundar seus conhecimentos sobre cada assunto acessando as matérias com análises políticas e econômicas de especialistas.

Lute por sua aposentadoria: pressione parlamentares!

Para facilitar o envio de mensagens aos deputados, o Movimento Sindical lançou a ferramenta ‘Na pressão’bit.ly/NaPressaoContraReformaPrevidencia.

Aliados do Governo Bolsonaro querem aprovar a reforma da Previdência ainda neste semestre. A PEC no 6/2019 reduz benefícios, cria idade mínima e aumenta o tempo de contribuição, tornando a aposentadoria um sonho quase impossível para os brasileiros.

O Movimento Sindical entende que a reforma é uma proposta machista, porque prejudica ainda mais as mulheres. Mas será extremamente prejudicial para todos, porque aumenta idade e tempo de contribuição: para receber só 60% do benefício, as mulheres têm de ter 62 anos de idade; os homens, 65 anos e 20 anos de contribuição; e ainda reduz os valores dos benefícios, já que o cálculo passa a ser sobre todos os salários, sem retirar os 20% mais baixos, como é feito pelas regras atuais. Portanto, se os trabalhadores quiserem aposentar-se, devem participar das mobilizações contra a reforma e enviar mensagens aos deputados para que não votem a favor da PEC no 6/2019.

Os trabalhadores também podem utilizar a ferramenta da Anfip para pressionar os deputados: bit.ly/FerramentaAnfip. E ainda votar contra a proposta na consulta pública aberta pela Câmara dos Deputados: bit.ly/ConsultaPEC6.

Reforma da Previdência não gera emprego

Para tentar convencer a população, o Governo Bolsonaro (PSL) adota o discurso de que a reforma da Previdência vai gerar cerca de oito milhões de empregos em quatro anos. Mas a história não é bem assim.

A conversa do Governo é de que o corte na Previdência vai equilibrar as contas, gerar superávit para investimentos e levar o Brasil ao crescimento. No entanto, se houver redução dos custos com os benefícios, diminui também o nível da atividade econômica.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, fala em economizar R$ 1 trilhão. Na prática, ele tira esse valor da massa salarial, do dinheiro das pessoas que recebem aposentadoria, do BPC (Benefício de Prestação Continuada) e de outros auxílios previdenciários. Ou seja, grana que iria para o consumo.

O que faz a economia crescer é investimentos (público e privado). Mas em três meses de governo, se a população observar, nos discursos de Bolsonaro não estão inclusos desenvolvimento econômico e geração de emprego e renda. É só corte!

A sociedade precisa refrescar a memória sobre discursos falaciosos. Não muito distante, o ex-presidente Michel Temer (MDB) havia dito que a reforma trabalhista ia gerar milhões de emprego. O que se viu foi diferente. Em quase um ano, o saldo de postos de trabalho foi de apenas quase 373 mil vagas ante a expectativa de 2 milhões nos dois primeiros anos.

Querem roubar sua aposentadoria! Calcule seu prejuízo com a reforma da Previdência

Para que você possa saber como a proposta afeta a sua aposentadoria, o Dieese disponibilizou uma calculadora: bit.ly/calculadora-Previdencia

Com esta ferramenta, é possível conferir quanto tempo você deverá trabalhar para se aposentar com valor integral, ou para atingir a idade mínima ou para atingir o tempo mínimo de contribuição.

A calculadora permite que sejam comparados os resultados dos cálculos, segundo a lei atual da Previdência e a partir das novas regras da proposta do Governo Bolsonaro.

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