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Capacitação em Proteção e Defesa Civil no Cimvalpi

‘O Cimvalpi está trazendo conhecimentos essenciais, ajudando os Municípios e suas respectivas Defesas Civis com orientações fundamentais’
InícioREGIÃOProrrogada a prisão de seis envolvidos na Operação Arlequim

Prorrogada a prisão de seis envolvidos na Operação Arlequim

No final da tarde dessa sexta-feira (15/3), a juíza Dayse Mara Silveira Baltazar atendeu o requerimento do promotor de Justiça Thiago Fernandes de Carvalho, curador de Defesa do Patrimônio Público do Ministério Público/MP, da Comarca de Ponte Nova, e deliberou pela prorrogação – em mais cinco dias – da prisão de seis dos sete envolvidos na Operação Arlequim, desencadeada em 12/3 pelo Ministério Público/MP.

Apuram-se supostos crimes de organização criminosa nos serviços de festas e shows. Há indícios de lavagem de dinheiro, corrupção, peculato, cartel e fraudes em licitação. Houve diligências em Barra Longa, Jequeri, Ponte Nova, Teixeiras e Viçosa. Ocorreram seis prisões em Ponte Nova e uma em Teixeiras.

O MP apurou, segundo a nota, que “os investigados são suspeitos de utilizarem diversas práticas criminosas para concretizar o domínio de mercado do ramo de serviços para shows em municípios mineiros, valendo-se de ajustes e alianças ilegais para o controle regionalizado do mercado”.

“Diante do grande número de documentos e equipamentos eletrônicos apreendidos, segue-se a análise destes pela autoridade policial. Portanto, uma vez soltos, os investigados podem ainda atuar para destruir as provas existentes em meio eletrônico (tais como e-mail, conversa em redes sociais e aplicativos), os quais serão essenciais para a completa elucidação delitiva”, escreveu o promotor.

Thiago assim justificou o pedido de prorrogação do encarceramento de todos os reclusos em 12/3:

– Mário Antônio Lopes de Araújo Vilas Boas, 61 anos, e seu filho Mário Henrique Lopes de Araújo Vilas Boas, 25; Nelma Elisângela de Sales Lopes, 43; Wanderley de Freitas Pio Júnior (Juninho), 41; Marcus Vinícius Ribeiro de Assis Coura, 36, e sua mãe, Joana Ribeiro de Assis (Joaninha), 62; e Luiz Carlos Lopes, 50 (este foi preso em Teixeiras).

No tocante a Joaninha, a sua advogada, Andreza Bargas, apresentou em Juízo receituários médicos no qual consta que ela usa medicamento para controle de hipotiroidismo, depressão e estabilizador de humor.

Em vista disso, a juíza acatou o pedido de liberdade para Joaninha, considerando que esta “não possui papel de gestão, mas sim realiza operação financeira, sob comando dos demais investigados”. “Portanto, diante de tal situação e considerando o quadro de saúde dela, entendo não ser o caso de prorrogar sua prisão temporária”, declarou a juíza em seu despacho.

Em linhas gerais, o promotor Thiago argumentou que “a prorrogação das prisões é necessária para conclusão do inquérito pelos mesmos fundamentos que motivaram a representação, os quais foram reforçados pelos documentos apreendidos durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão”.

O promotor ainda informou, em seu despacho de 15/3,  que  está “em aberto” o mandado de prisão contra Alessandro Trevizano Brandão, 44. Em 12/3, ele não foi encontrado em seu endereço, no bairro Santo Antônio/Ponte Nova, onde a Polícia cumpriu mandados de busca e apreensão de documentos.

Note-se que a informação relativa à situação de Alessandro foi apurada por este Jornal e confirmada pela advogada dele, Daniela Gomes Ibrahim. Alessandro é empresário do setor de estruturas para festas e é campeão brasileiro de tiro.

Aguarda-se, para a tarde desta segunda-feira  (18/3), a divulgação dos detalhes da investigação que repercute na cidade.

Clique aqui para ler mais sobre a operação nas notícias divulgadas por este Jornal.

 

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