Diretora da Escola Estadual/EE Caetano Marinho, no bairro Pacheco, Zeli Aparecida de Castro Lopes Moreira divulgou nota, no fim da tarde dessa sexta-feira (15/3), com posicionamento do estabelecimento sobre a ocorrência de esfaqueamento de um estudante em sala de aula, na noite de 12/3.
“A Direção da Escola Estadual Caetano Marinho vem a público prestar alguns esclarecimentos. Como já divulgado em alguns veículos de comunicação, na última 3ª-feira, dia 12/3/2019, tivemos um incidente na escola envolvendo agressão com faca a um aluno. Viemos informar que a Direção e os Profissionais prontamente tomaram todas as providências cabíveis. Os responsáveis foram convocados. A Polícia foi acionada. O aluno foi encaminhado ao hospital e, após o atendimento, foi para sua casa no mesmo dia, passa bem e já retornou às atividades escolares”, escreveu ela para continuar:
“Lamentamos o ocorrido, mas afirmamos o compromisso e zelo de todos os profissionais da Escola com os alunos que aqui estudam. As atividades escolares continuam a ser realizadas com a mesma responsabilidade e comprometimento de toda a Equipe, como o faz há muitos anos, inclusive na conscientização de valores para uma cultura de paz.”
Zeli assim arremata o seu texto: “Sabemos que a violência infelizmente tem crescido, não somente nas escolas, mas na sociedade como um todo. Mas, justamente por acreditarmos na educação como agente transformador e formador de cidadãos, juntamente com o apoio das famílias e da comunidade escolar, continuaremos o nosso trabalho, que até o momento tem muito mais fatos felizes e positivos do que este último ocorrido.”
Conforme notícia da nossa edição impressa dessa sexta-feira (15/3), uma adolescente foi apreendida pela Polícia Militar às 20h de 12/3 na EE Caetano Marinho, no bairro Pacheco. A diretora Zeli acionou a PM. Apurou-se que a aluna desferiu facada de raspão nas costas de um colega dentro da sala de aula. Ele recebeu medicação no Hospital Arnaldo Gavazza, de onde foi liberado na mesma data.
Ainda conforme a PM, a infratora juntou-se à sua irmã, também adolescente, e ambas correram para o banheiro. Pessoal da Escola reteve as duas até a chegada da PM. A agressora contou aos policiais que combinou o ato com sua irmã, porque desde o início do ano letivo “o rapaz mexe com as duas”.
O jovem negou tal acusação, mas esta FOLHA apurou que ele de fato vinha provocando a colega, mostrando vídeo no qual ela aparece brigando durante o Carnaval de Oratórios.
Acompanhadas do respectivo responsável legal, as irmãs prestaram depoimento na Delegacia/Ponte Nova, de onde foram liberadas.