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Debate sobre aplicativo de transporte de passageiros em Ponte Nova

Pelo menos vinte motoristas pontenovenses já aderiram ao aplicativo Livre (de transporte de passageiros), cujos dirigentes atuam em nossa cidade há cerca de um mês, como apurou esta FOLHA. A novidade gerou indicação na Câmara Municipal para apurar a regularidade do serviço. Ainda não houve manifestação do Sindicato dos Taxistas de Ponte Nova.
 
De acordo com informações obtidas, o Livre começou a se destacar em outubro de 2018, em Manhuaçu, havendo expansão para Caratinga e Muriaé. Seguindo o modelo da internacional Uber, a empresa utiliza carros particulares – e de taxistas – para conduzir as pessoas por um preço diferenciado dos serviços prestados pelos táxis convencionais.
 
 
Um motorista ouvido por esta FOLHA informou que os candidatos se cadastram a partir de informações no site Somos Livre. A aprovação depende de porte de CNH B ou superior, transitando com veículo seminovo (a partir de 2008), com quatro portas e cinco lugares.
 
“Providencia-se, inclusive, seguro de acidentes pessoais para os passageiros. As transferências dos valores pagos, via cartão bancário, pelos passageiros são depositadas semanalmente nas contas bancárias dos condutores”, conclui o informante.
 
Vereadores no debate
 
Falando em 7/3 na Câmara Municipal, Rubinho Tavares/PSDB requereu, do prefeito Wagner Mol/PSB, informações sobre eventual regulamentação deste novo tipo de serviço de transporte de passageiros.
 
Os questionamentos do vereador referem-se aos documentos pertinentes: cópia dos alvarás e licenças emitidas para os referidos serviços e dos contratos ou termos de autorização/permissão/delegação fornecidos pela Administração Municipal e de procedimentos licitatórios ou equivalentes.
 
Carlos Montanha/MDB e Antônio Pracatá/PSD concordaram com Tavares, considerando a necessidade de transparência e segurança de condutores e passageiros.
 
“Apareceu um tipo de Uber por aqui, e a gente não sabe de onde veio. Não se pode admitir mais o transporte clandestino. Não se sabe quem criou isso aí. Não partiu do prefeito a criação deste Uber. É pertinente a indicação de Rubinho”, disse Montanha.
 
De acordo com a Lei Orgânica do Município, integram o Sistema de Transporte Público de Ponte Nova: ônibus, táxi, táxi-lotação e mototáxi (neste caso, em emenda de 2017, mas ainda não regulamentada pela Prefeitura).
 
Informe de Manhuaçu
 
Conforme recente reportagem do jornal Tribuna do Leste, desde que surgiu na em Manhuaçu, a Livre “passou a contratar ou cadastrar profissionais para curtas jornadas e corridas rápidas com valores a partir de R$ 7,50. Além disso, os motoristas do aplicativo oferecem carros confortáveis, fineza e hora certa”.
 
Continuando, relata a Tribuna: “O novo serviço tem agradado aos clientes. O diferencial do serviço do aplicativo  é também o modelo de negócios. Assim como motoristas podem cadastrar-se para ganhar dinheiro, profissionais autônomos podem receber por diárias. Pelas ruas da cidade, a presença dos profissionais de aplicativo está crescendo a cada dia.”
 
Ainda segundo o referido jornal, "os chamados ‘motoristas de praça’ estão revoltados e acusam concorrência desleal. Um exemplo: corrida do Centro ao Bairro Santa Luzia custa em média R$ 15,00 e, pelo aplicativo, o passageiro paga no máximo R$ 9,00".
 
Em sua página no Facebook, o aplicativo Livre informa que possui alvará Federal conforme A LEI nº 13.640, de 26/3/2018. Ainda diz que o transporte por aplicativo não é transporte público, mas sim transporte remunerado privado individual de passageiros. Segundo a publicação na página oficial, “a atividade é regulamentada e válida em todos os municípios da nação”.
 
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