A cesta básica de alimentos de janeiro fechou em R$ 330,06. Isso significou alta de 9,11% em relação ao mês de dezembro do ano passado (R$ 302,47). O cálculo é feito pela Faculdade Dinâmica em Ponte Nova (desde novembro de 2017) em parceria com o Sistema Acip/CDL.

A planilha de custos segue as normas do Dieese, que é o departamento responsável pela pesquisa da cesta básica nacional. A cesta é composta por 13 alimentos: açúcar, arroz, banana, batata, café, carne, farinha de trigo, feijão, leite, margarina, óleo de soja, pão francês e tomate.
O valor da cesta foi muito afetado pelo preço da banana, que teve alta de 54,17% no período. Outros produtos que também sofreram aumento consideravel foram o feijão (36,19%) e o leite (22,86%). Já o tomate (-8,86%), o arroz (-6,94%) e a farinha de trigo (-2,73%) foram os produtos que tiveram as maiores quedas em seus preços.
Um trabalhador que recebeu salário mínimo (R$ 998,00) precisou trabalhar 76 horas no mês para adquirir a cesta, o que correspondeu a 34,6% do valor do salário reajustado em 1º de janeiro. A renda que sobrou para o restante das despesas foi de R$ 623,94.
Note-se que em dezembro a cesta básica – calculada em R$ 302,47 – aumentou 2,28% em relação a novembro, cujo valor apurado foi de R$ 295,74.
Em dezembro, um trabalhador que recebia salário mínimo (R$ 954,00) precisou trabalhar 70 horas no mês para adquirir a cesta, o que correspondeu a 31,7% do valor daquele salário.
