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Convocado ato público em defesa do ipê amarelo

A decisão do Conselho Municipal de Conservação e Defesa do Meio Ambiente/Codema aprovando nesse 29/1 o corte de uma árvore (ipê amarelo) na praça Dom Helvécio, no bairro Guarapiranga, repercutiu nesta semana.

Via WhatsApp, foi constituído em 31/1 o grupo "Respeite o Ipê Amarelo", o qual convoca manifestação para as 9h deste sábado (2/2), no entorno da praça. Diz o texto convocatório: “Trata-se da árvore que se tornou símbolo de luta pela vida em nossa cidade. Venha dar um abraço simbólico em nossa tão bela árvore!”

Segundo o que esta FOLHA apurou, planejam-se distribuição de mudas – principalmente de ipê – e plantio simbólico de uma muda no centro da rotatória.

A indicação de corte (ou transplante) da árvore constou de solicitação do diretor do Demutran, Lucas Maciel Aguiar, com aval do dirigente da Secretaria Municipal de Obras/Semob, Luiz Henrique Silva Borges, considerando a “necessidade” de redução do diâmetro da rotatória constitutiva da praça.

Os conselheiros aprovaram o assunto por unanimidade, tendo respaldo de laudo de vistoria assinado pelo coordenador de Parques e Jardins da Semam, Gabriel Batista de Barros. Segundo ele, a árvore é saudável e não há risco de queda. Ele apontou, todavia, de início, a tentativa de transplante da árvore para “local adequado”.

Note-se que o tema entrou na pauta porque o dirigente do Demutran acenou com a sequência de colisões – especialmente de veículos longos – nas laterais da praça. Daí a conveniência de redução do diâmetro da praça (em cerca de 12 metros) e, após tal providência, da retirada da árvore.

Pretende-se, conforme o Departamento, “a inserção de mais uma faixa de rolamento, aumentando a viabilidade de futuros projetos de engenharia de tráfego”, os quais ele não detalha em seu ofício.

Para o presidente do Codema,  Bruno do Carmo, com a decisão unânime, deve-se deliberar pelo corte da árvore, mediante compensações previstas na legislação: “Trata-se de exemplar de ipê amarelo, protegido por lei, e o parecer trouxe a possibilidade de se tentar o transplante, o qual pode [no entanto] não ser viável, pelo tamanho da árvore.”

Concluiu Bruno: “Caso não seja possível [o transplante], vamos cortar a árvore e fazer a compensação ambiental plantando cinco outras, em local a ser definido e tendo manutenção a cargo da Prefeitura.”

 

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