As imagens de mais um “mergulho” na fonte ornamental da praça de Palmeiras vêm circulando nas redes sociais, a partir de 21/12, e mais uma vez voltam ao debate as providências da Administração Municipal.
Neste caso recente, provavelmente durante a madrugada, a mulher identificada pelo primeiro nome entra na água e, incentivada pelo narrador do vídeo, simula um mergulho.
Pelas redes sociais, houve comentário de que a mulher, sendo alcoólatra, “precisa de tratamento, e não de ser julgada pelo seu ato”. Esta FOLHA não conseguiu contato com o secretário municipal de Meio Ambiente, Bruno do Carmo, para saber se houve algum dano na fonte.
Note-se que em 9/10, na noite de inauguração da estrutura instalada pela Prefeitura (com orçamento de R$ 127 mil), dois adolescentes de 17 anos, ambos moradores do bairro de Fátima, entraram na água.
Já naquela data houve repercussão com diversas sugestões, incluindo o cercamento da fonte.
A este Jornal, o comandante da Polícia Militar, major Jayme Alves da Silva, disse em outubro que neste tipo de atitude não há crime e sim ato de indisciplina. Caso haja algum dano, o autor pode ser enquadrado em crime contra o patrimônio público, gerando prisão e multa.
O ato de 9/10
A dupla se exibiu em vídeo, o qual viralizou nas redes sociais e teve como complemento declarações de um deles, também pelas redes sociais, mostrando descaso com o fato de ter sido advertido. Ele convocou “geral” para uns “churras” na praça “com direito a piscina”.
O adolescente postou mensagem – exibindo-se em fotos – com texto provocativo. Ele garante que não vai acontecer nada, pois “vou lá” [na Delegacia de Polícia] e, após assinar um “trem”, será liberado porque “sou de menor”.
Na sequência, assinala ele, “volto e pulo de novo”. Noutro vídeo, exibido na noite de 30/10, ele pediu desculpas, alegando que agiu sob efeito de droga;
Autoridades comentam
De sua parte, o prefeito Wagner Mol/PSB soube de relato de que outras pessoas, além dos dois menores flagrados em vídeo, mergulharam na fonte no fim da noite de 29/10. Em decorrência disso, um aparelho que impulsiona a água foi “deslocado”, tendo que ser retificado em 30/10.
Conforme o prefeito disse em outubro, providenciavam-se “medidas necessárias”, através de vigias e câmeras de segurança, para identificar infratores, em parceria com as Polícias Militar e Civil.
Esta FOLHA recebeu informe oficioso de que, na noite de 30/10, um dos adolescentes que pulou na fonte teria sido abordado por policiais militares na praça de Palmeiras, os quais lhe teriam sugerido a retratação ocorrida via redes sociais.