A Direção do Departamento Municipal de Água, Esgoto e Saneamento/Dmaes respondeu indicação dos vereadores Carlos Montanha/MDB, Chico Fanica/Rede e Carlos Pracatá/PSD e, em ofício divulgado nesse 3/12, esclareceu sobre demora na implantação de barraginhas em regiões rurais de Ponte Nova.
De acordo com o diretor-geral do Dmaes, Anderson Roberto Nacif Sodré, em 2019 prevê-se a construção da primeira fase dos interceptores de esgoto e de nova adutora de água, conforme procedimentos licitatórios já em andamento. “São duas obras de elevado vulto, que exigirão a atenção do quadro de servidores.”
Tais barraginhas são pequenas bacias que captam a enxurrada e permitem que a chuva se infiltre no terreno, reabastecendo o lençol freático. “Neste ano, empenhamo-nos em concluir o levantamento e o estudo técnico das nascentes localizadas na Bacia Hidrográfica do rio Piranga, permitindo-se verificar quais necessitam de ações protetivas”, informa Anderson.
O documento já está com o IBIO-AGD, entidade delegatária e equiparada às funções de Agência de Água na Bacia Hidrográfica do Rio Doce. “Esta instituição comprometeu-se a dar início às ações protetivas de nascentes do rio Piranga com a construção inicial de 100 (cem) barraginhas por meio do Programa Rio Vivo”, acrescenta ele para revelar:
“Para o ano de 2019, a princípio, o Dmaes não planeja a construção de barraginhas com recursos próprios, uma vez que não possui pessoal efetivo suficiente. Além do mais, o efetivo se vê às voltas com a frequente necessidade de troca integral de redes de água e esgoto”, informa o dirigente da Autarquia.
Anderson ainda menciona a previsão de duas frentes de trabalho: primeira fase dos interceptores de esgoto; e instalação de nova adutora para a sua Estação de Tratamento de Água.