Em 1878, o Tratado de Geografia Descritiva da Província de Minas Gerais informava que “o Município de Ponte Nova se divide, por um lado, com a Província do Espírito Santo, por outro com Santa Bárbara e por outro com as Cidades de Viçosa de Santa Rita e Muriaé”.
A extensão original do Município e a conquista de autonomia das cidades vizinhas motivaram esta pesquisa, tendo como referência a chegada, em 1763, de padre João do Monte Medeiros, instalando a Fazenda do Vau-Açu (hoje, Fazenda Santa Helena), seguindo a rotina de sesmeiros que aqui se radicaram.
Em 1º/7/1770, padre João do Monte conseguiu, no Bispado de Mariana, autorização para construir – em 6 meses – uma Capela em louvor a São Sebastião e Almas de Ponte Nova.
Assim, o Arraial adquiriu personalidade canônica, o que determinou, jurídica e administrativamente, a sua projeção política, contando com importantes fazendas (Pontal, Chopotó, Engenho, Paciência, Quebra-Canoas e Quartéis).
Em 1781, o governador da Província das Minas Gerais, dom Rodrigo José de Menezes, determinou a abertura de caminhos e estradas em nossa região, inclusive a “construção de uma robusta ponte” (a ponte nova!) sobre o Piranga, em substituição às anteriores, derrubadas por cheias do rio e/ou incêndios provocados pelos índios.
Leia detalhes desta rica história em nossa edição impressa que circula nesta sexta-feira (2/11).