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Diretório do PT prepara renovação municipal, estadual e nacional

Na votação de 6/7, os filiados petistas pontenovenses terão candidato único à presidência: Gustavo Henrique Batista de Paula.
InícioCIDADEDois vereadores condenam o ato organizado pela Prefeitura de Ponte Nova

Dois vereadores condenam o ato organizado pela Prefeitura de Ponte Nova

Falando na Câmara, na noite de 20/8, dois vereadores anteciparam críticas à manifestação realizada na manhã seguinte, diante da sede da Prefeitura pontenovense, numa iniciativa municipal antecedida por “convocação” feita aos servidores.

Rubinho Tavares/PSDB abriu o debate dizendo que o prefeito Wagner Mol/PSB “está mal perante a opinião pública” por causa do “autoritarismo na forma em que estão conduzindo a Administração. Estão convocando para fazer a manifestação, e não é assim que funciona”, disse ele.

“Eu sou funcionário municipal e não vou. Sou pago para trabalhar, não sou pago para fazer manifestação. Agora vem fazer manifestação justamente no período eleitoral? Só trouxa, só bobo que não quer ver o que está acontecendo! Fica aqui a minha indignação”, desabafou ele.

“Discordo com  a divulgação do ato. Saiu com a assinatura da secretária de Educação”, disse Hermano Luís/PT, referindo-se à convocação – e não convite – aos servidores. Ele ainda mencionou correspondência garantindo que, nas escolas, “a paralisação conta como dia letivo, pois todos são chamados ao movimento”.

Indicando o clima eleitoreiro da programação, Hermano suspeita de que “isso faz parte da comitiva que passou pela cidade na semana passada, entre eles o senador Antônio Anastasia/PSDB acusando o Governo/MG pela crise municipal. “Isso é coisa política. É campanha de cunho eleitoreiro para haver confronto contra o Governo do Estado e promover outros candidatos”, concluiu o vereador.

Em 21/8, circulou nota da Central dos Trabalhadores do Brasil/CTB classificando a onda de atos contra o Governo/MG como sendo “atos de apoio político ao candidato ao Governo de Minas, Antônio Anastasia/PSDB”.

“Este ato dos prefeitos configura, na verdade, a prática de locaute, que é quando o empregador impede os seus trabalhadores, total ou parcialmente, de trabalhar, com o objetivo de desestabilizar emocionalmente esses servidores. Isto sem falar no enorme prejuízo para a população, que fica sem atendimento administrativo, na saúde e na educação”, alertou a nota.

"É bom lembrar que a maioria dos prefeitos não fez nada quando, em 2016, o governo golpista de Michel Temer/MDB e seus deputados aprovaram a Emenda Constitucional nº 95, que congelou por 20 anos os investimentos públicos em saúde, educação e assistência social”, destaca a CTB.

A nota assinala que os prefeitos também se omitiram “quando perdemos os recursos dos royalties do Pré-Sal para a educação”, como previa ato de 2013 da então presidente Dilma Rousseff/PT. “O que fizeram esses mesmos prefeitos, especificamente, em defesa do SUS (com investimentos em baixa) e contra a extinção federal da Farmácia Popular?”, inquire a nota.

“Os servidores públicos que paralisaram e saíram às ruas em defesa do que muitos prefeitos dizem defender hoje sofreram ameaças de demissões. Qual o sentido do locaute, desta paralisação dos prefeitos? Estão mesmo preocupados com saúde, educação, políticas públicas e com os seus servidores?”, pergunta a nota da CTB creditando a manifestação de 21/8 "como resultado do apoio de muitos prefeitos ao candidato Anastasia, que representa o retrocesso vivido hoje no país".

 

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