Anderson Nacif Sodré, diretor-geral do Departamento Municipal de Água Esgoto e Saneamento/Dmaes, e Sônia Boseja Carolino, chefe da Estação de Tratamento de Água/ETA da Autarquia, estão em Florianópolis/SC, desde esta segunda-feira (20/8) até sexta-feira (24/8), participando do XX Encontro Nacional de Comitês de Bacias Hidrográficas/CBHs.
Representantes dos CBHs participam do encontro que debate “O Futuro da Água”. A participação de Sônia é oportuna porque ela preside o CBH do Rio Piranga e também o Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente/Codema.
Na pauta de trabalho de 20/8, entre outros temas, estavam questões relacionadas à gestão de recursos hídricos com ênfase para: planejamento e gestão de águas subterrâneas; monitoramento da qualidade da água; e cadastro de usuários como ferramenta de gestão.
“Viajei sem ônus para o Município de Ponte Nova, pois as despesas estão sendo custeadas pelo Instituto BioAtlântica”, explicou Anderson, em nota do Dmaes, frisando que “este é um momento muito importante para a discussão das políticas setoriais que vêm sendo perversamente prejudicadas pelo Governo Estadual pela retenção de recursos financeiros destinados aos Municípios”.
Anderson explica que os gestores municipais efetivam – enquanto produtores de água – os pagamentos em dia ao Instituto Mineiro de Gestão das Águas/Igam e não têm o retorno a que têm direito: “Hoje, os CBHs recebem calote do Governo Estadual na ordem de R$ 52 milhões.”
No caso específico de Ponte Nova, o Dmaes paga ao Igam R$ 600 mil/ano, e "por causa do calote estadual estamos impedidos de investir em 100 propriedades rurais, recuperação de nascentes, construção de fossas sépticas e barraginhas", informou o dirigente do Dmaes para arrematar:
"Pretendo propor à plenária que façamos depósito em Juízo de nossas obrigações perante o Igam (entenda-se Governo Estadual) até que tenhamos solução para o repasse que nos pertence."