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Operação Liga da Justiça, de 2016: onze condenados neste mês

 Repercute, ainda nesta semana, a sentença de 19/4 da juíza Patrícia Alencar Teixeira de Carvalho, da Justiça Federal de Ponte Nova. Ela condenou onze processados por envolvimento em tráfico internacional e interestadual de drogas, descoberto em 2016 pela Polícia Civil/PC via investigação encaminhada pela Operação Liga da Justiça.

Nesta semana, advogados de defesa dos réus mobilizavam-se em recursos contra a sentença. A seguir, os nomes e suas respectivas penas (sem considerar as multas):

– No regime fechado, Kênio Juliano de Sousa/16 anos e 4 meses e Luan Fernandes de Lima/11 anos e 6 meses.

– No regime inicialmente fechado, Gilmar Marcos de Sousa Júnior/10 anos e Alexandre Ferreira de Andrade/10 anos e 2 meses.

 No regime aberto, com serviço comunitário e reclusão no final de semana: Leandro de Sousa Silva/3 anos e 10 meses; Lílian Dutra Santos e Ícaro Fernandes de Lima/3 anos e 6 meses cada; e 3 anos cada/Israel Gomes, Aírton Sílvio Adolfo, Mateus de Carvalho Monteiro e Ademir Herculano da Silva.

A apuração

Na apuração policial e na denúncia processual, a cargo do Ministério Público Federal/MPF, consta o seguinte:

"O grupo possuía expertise especializada em tráfego e eficiente esquema logístico, operacional e patrimonial, além de métodos de dissimulação, como diálogos em códigos e alterações constantes de aparelhos e linhas telefônicas. Tinha inclusive escolta para o transporte (alguns veículos roubados ou furtados) de itens ilícitos."

A descoberta do esquema começou com a apreensão de 4kg de pasta-base de cocaína, mais estoques – em datas distintas – de maconha, armas, celulares, joias e veículos. O trabalho teve respaldo de quebras de sigilo, interceptações telefônicas e prisões temporárias e preventivas, como relatou o MPF.

Conforme esta FOLHA divulgou na época, uma das datas de impacto foi a de 4/8/2016, quando a PC interceptou veículo dirigido por Gilmar, com droga oriunda de Diadema/SP e tendo como destino um sítio em Viçosa. Logo houve incriminação de Alexandre e Lílian, moradores nesse sítio.

Sabe-se que a PC vinculou a atuação do trio à apreensão, em 16/3/2016, em rodovia federal do Espírito Santo, de 150kg de maconha. O processo detalha a atuação do grupo, chefiado por Luan e tendo inclusive esconderijo num imóvel na cidade de Praia Grande/SP.

Nesta cidade paulista houve a prisão do pontenovense Kênio – tido como o numero 2 da organização – o qual, segundo interceptações telefônicas, cuidou inclusive da logística da viagem de comparsas, numa carreta apreendida quando seus ocupantes iriam comprar entorpecentes no Paraguai.

Boa parte das informações foram divulgadas em 11/4/2016, na entrevista do delegado/PN de Tóxicos, Silvério Rocha, relatando prisões em Ponte Nova, Viçosa, Rio Casca, Diadema e Praia Grande. Ele calculou a movimentação de 200kg de entorpecentes por mês.

A maior parte dos tóxicos eram comprados em Mato Grosso do Sul, na fronteira com o Paraguai com distribuição em SP e ES antes de chegar a Ponte Nova. Na nossa região, o grupo tinha comércio em cidades como Abre Campo, Rio Casca e Matipó, Lajinha e São Domingos do Prata e Matipó. Belo Horizonte também estava na rota da organização criminosa.

 

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