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Em Ponte Nova, Seminário e Inventário de Cultura Afro

A Escola Estadual Antônio Coelho, do bairro São Pedro, anuncia, para as 18h de 29/8 (quarta-feira), na sede do Grupo Afro Ganga Zumba, no bairro de Fátima, o 1º Seminário de Cultura Afro.

O evento tem apoio da Superintendência Regional de Ensino/SRE e pretende divulgar o andamento do projeto “Afirmação Identitária”, mantido perante a comunidade escolar e bairros do entorno.

'Inventário Afro'

A iniciativa ocorre paralelamente ao Inventário Afro brasileiro de Ponte Nova, o qual, na semana passada, estava na fase inicial de pesquisa, a cargo do professor Luiz Gustavo Santos Cota. Doutor em História Social pela Universidade Federal Fluminense, ele leciona na Faculdade Dinâmica e de dedica ao estudo do processo de abolição da escravidão no Brasil, especialmente em Minas Gerais.

Conforme o pesquisador, o projeto tem prazo de conclusão em maio de 2019 e transcorre na forma de extensão universitária, sendo aprovado pelo Programa de Amparo à Pesquisa da Faculdade Dinâmica.

O projeto surgiu do debate com a comunidade afro-pontenovense, através do Conselho Municipal da Política de Igualdade Racial/Compir. Luiz Gustavo pretende desenvolver o levantamento, “em suas formas materiais e imateriais”, dos bens integrantes do patrimônio cultural afro-brasileiro existente em Ponte Nova.

“Acredito que a constituição desse inventário participativo, bem como a pesquisa acerca dos bens constituintes, poderá se constituir como mais um instrumento de combate às discriminações raciais, possibilitando ainda discussão sobre questões como multiculturalismo, diversidade e reconhecimento do patrimônio cultural local em uma dimensão mais extensa do que permite o senso comum”, informou o professor a esta FOLHA.

Na previsão dele, “os produtos finais do trabalho, que serão o próprio inventário e um conjunto de vídeos com depoimentos de pessoas que vivenciam os bens relacionados, poderá servir como material de apoio para atividades de educação patrimonial e educação para as relações etnicorraciais em diferentes níveis de ensino ou para consumo do público em geral”.

 “Em breve deverá ocorrer a apresentação do projeto para todos os integrantes do Compir, para que eles possam colaborar com o levantamento. Cada bem será registrado em fichas próprias, a exemplo do que sugere o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional/IPHAN”, arrematou Luiz Gustavo, que na semana passada tratou do encaminhamento do projeto ao se reunir com Efigênia Catarino, presidente do Compir.

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