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Registro de paternidade com intimação judicial

Entre janeiro e julho deste ano, o Cartório do Subdistrito de Ponte Nova, com sede em Palmeiras, efe­tuou 117 registros de nascimento e, entre eles, oito casos em que as mães compareceram sem informar os nomes dos pais. Nestes oito casos, um homem reconheceu a paternida­de e compareceu ao Cartório. Outro homem também assumiu a condição de pai, mas após intimação judicial e exame de DNA.

A informação é da escrevente Vanessa Carneiro Silva, esclare­cendo que, devido ao programa "Direito de Ter Pai", quando uma criança é registrada só com a filiação materna, o Cartório comunica o fato ao Ministério Pú­blico, de onde há comunicado para a Vara da Criança e do Adolescente, no Fórum da Comarca.

Do Fórum, é emitida intimação para que a mãe identifique o pai de seu filho, o qual será notificado para se fazer presente no registro da criança. Em caso de dúvida, ele se submete a exame gratuito de DNA, como explica Vanessa. “Quando a mãe vai sozinha registrar a crian­ça, pode-se ainda fazer constar o nome do pai – mesmo ausente naquele ato -, se ela apresentar a certidão de casamento”, salienta a escrevente para explicar: “Não podemos incluir na certidão qualquer nome indicado [só] pela mãe, pois isto pode não ser verdadeiro.”

Relata Vanessa: “No começo deste ano, tivemos o caso de uma mãe que alegou que o pai de seu filho era um recluso da Penitenciária de Ponte Nova. O homem foi trazido aqui e disse que já estava preso há mais de nove meses e a mãe nunca foi ao Presídio – nem houve ‘visita íntima’. Logo, ele não era o pai.”

Segundo ela, há duas se­manas, uma mãe quis incluir, na certidão, o nome do pa­drasto da criança, porém ela acabou desistindo. Vale tam­bém destacar que, até esta semana, ainda não houve, nesse Cartório, registro de criança com duas mães ou dois pais.

Nota da Redação – Até a data de fechamento desta edição, o Cartório de Registro Civil do Primeiro Subdistrito/Centro Histórico não enviou dados dos registros similares feitos neste ano.

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