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Coleta de entulho no combate ao mosquito da dengue

Na tarde dessa segunda-feira (23/7), Equipe da Frente de Limpeza no combate à dengue (Desentulha Ponte Nova) removia entulhos e lixo em geral à beira do rio Piranga, no eixo Centro/Palmeiras.

Desde o mês de março, treze auxiliares de serviços gerais formam a equipe do “Desentulha”, que, sob coordenação da Secretaria Municipal de Saúde/Semsa e em parceria com a Secretaria Municipal de Obras/Semob, removem todos os objetos que possam acumular água tornando-se local propenso à proliferação das larvas do mosquito Aedes aegypti, mosquito transmissor também de outras doenças, como zika, febre amarela e febre chikungunya.

“Nosso foco é o combate à dengue. Só hoje já recolhemos mais de 70 sacos cheios aqui na beira-rio. Mas este projeto abrange a cidade toda. Começamos no Dalvo de Oliveira, fomos rodando pela cidade toda e encerraremos nos bairros São Judas e Triângulo Novo”, detalhou Darilson Fabiano Albergaria, coordenador do "Desentulha".

Segundo Darilson, a Semob colabora com o transporte, disponibilizando caminhão para remoção dos sacos de lixos coletados pelos trabalhadores. Em datas recentes,o pessoal percorreu terrenos baldios, casas abandonadas, lotes, e outros trechos da margem do Piranga.

“Apesar do nosso trabalho e da rotineira coleta de lixo, a cidade continua suja, devido ao fato das pessoas continuarem jogando lixo no chão e no rio. Não há conscientização. Se formos aos primeiros bairros que limpamos, veremos que já estão sujos novamente. Os próprios moradores continuam sujando”, protestou Darilson.

Ele ainda destacou: “Os contêineres instalados pela Prefeitura a partir de abril têm importante papel na tentativa de tornar nossa cidade mais limpa, apesar de ainda serem poucos.”

Segundo a Prefeitura, cerca de 60 lixeiras já estão instaladas no entorno da praça de Palmeiras e ao longo da beira-rio, na av. Custódio Silva.

Edital  e projeto

Em outubro de 2017, a Prefeitura divulgou nota sobre a infestação de mosquitos: o baixo nível das águas, a falta de chuvas e a alta concentração de matéria orgânica no ambiente formavam ambiente ideal para o desenvolvimento das larvas.

O “fumacê” foi considerado uma opção não viável na nota da Prefeitura, que alegou: “O fumacê pode deixar os mosquitos resistentes aos inseticidas usados na dedetização.”

Com isto, ainda naquela data, a Prefeitura solicitou participação popular para instalação de medidas de proteção individual, como mosquiteiros, instalação de telas nas janelas e portas das casas e uso de repelentes de longa duração.

Além, disso, enviou-se à Câmara de Vereadores projeto autorizando o Município a contratar auxiliares de serviços gerais para formação de equipe do “Desentulha”, como “uma das forma de prevenir surto da doença no Município”. O processo seletivo foi concluído em fins de fevereiro, e o serviço começou em março.

 

Dados

A Prefeitura divulgou, na tarde de 26/7, os dados do Desentulha: em 21 bairros visitados foram encontrados cerca de 270 focos de Dengue e retirados mais de 4.000 (quatro mil) sacos de lixo, números preocupantes quando se trata do combate ao mosquito Aedes aegypti. 

 

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