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Algumas opiniões sobre as mudanças no Novo Centro

Por conta da obra de revitalização e reestruturação do entorno do antigo Hotel Glória no Centro de Ponte Nova, chamado de "Novo Centro" pela Prefeitura, o tráfego de veículos teve mudanças, a partir dessa segunda-feira (16/7), nas imediações da Rodoviária Velha.

Já nessa terça-feira (17/7), a Reportagem desta FOLHA ouviu transeunte e comerciantes do entorno.

O aposentado Aníbal Lopes, 74 anos, mora no bairro Copacabana e diariamente gosta de passear pelo Centro Histórico. “Faz 18 anos que me aposentei e não dá para ficar em casa parado. Então venho pra cá para jogar cartas ou apenas para ver o movimento”, relata ele, para analisar o quadro com a experiência de ex-pedreiro e encarregado de obras:

“Parece que a obra vai ser boa, se prosseguir neste ritmo. E espero que, após revitalizada, a gente possa frequentar a praça mais tranquilamente, pois atualmente Ponte Nova está sendo tomada pelo tráfico e por usuários de drogas. Infelizmente eu nem tenho coragem de vir aqui à noite.”

Eliane Pereira Euzébio, proprietária da Lanchonete Bom Sabor, relata que, por enquanto, sente que o movimento do comércio “deu uma caída”. Segunda ela, “muita gente da roça e de cidades vizinhas costumava descer dos ônibus aqui perto. Além do trânsito impedido, a área vai ficar, por um bom tempo, com terra e manilhas”, reconhecendo, porém, que no longo prazo a intervenção será fundamental. “Com certeza vai dar uma cara nova para a região”, diz Eliane.

Maria Teodorica Maciel, proprietária há 30 anos da Loja da Leia, comemora: “Finalmente olharam para nós e para esta região. Sempre reclamamos do descaso com esta parte da cidade. Depois das enchentes de 2008 e 2012, ficou ainda pior, e entra prefeito e sai prefeito, e nada é feito. A gente nem acreditava mais.” Ela se empolga e ressalta: “É importante revitalizar este cartão-postal da cidade, e eu mesma quero dar uma renovada no meu comércio para receber os efeitos desta iniciativa.”

Altair Ferreira Filho, proprietário da loja de rações Agronova, confessa que não compareceu à recente reunião convocada pela Prefeitura para antecipar o debate sobre a revitalização da parte baixa do Centro Histórico. “A verdade é que não tenho opinião formada sobre estas obras e não pude comparecer à reunião. Então, não posso reclamar”, relata Altair acrescentando: “O movimento do meu comércio ainda não caiu.”

 

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