A juíza Dayse Baltazar, da 1ª Vara Criminal/Ponte Nova, condenou em 15/5 Thalisson Henrique da Silva Borges a 5 anos e 4 meses de reclusão, em regime inicialmente semiaberto, e pagamento de 13 dias-multa (cada dia equivale a 1/30 do salário mínimo). Ele poderá recorrer em liberdade perante o Tribunal de Justiça.
Thalisson foi preso no começo da tarde de 12/9/2017, na rua Guanabara/Pacheco, acusado de ter assaltado uma mulher às 12h20, na estrada de terra entre esse bairro e o vizinho bairro Dalvo Bemfeito.
A vítima (S.A.V., 52 anos) contou aos militares que foi seguida por um homem que, cobrindo o rosto com a camisa, estava armado com facão e gritou para ela “largar” a bolsa (continha estoque de roupas).
De posse das características do suspeito, policiais abordaram Thalisson na rua Guanabara e, já perto da sua casa, encontraram a camisa por ele usada para cobrir o rosto.
Os militares não localizaram o facão, mas depararam, na citada estrada, com as roupas (estavam na sacola).
Thalisson negou o crime e apresentou como álibi os depoimentos de sua namorada e da avó, com alegação de que ele estava na casa desta na hora do assalto. A defesa do réu argumentou que ele não poderia estar em dois locais ao mesmo tempo.
O Ministério Público/MP ponderou, no entanto, que o crime foi cometido na rua Guanabara, no bairro Pacheco, numa estrada que dá acesso ao bairro Dalvo Bemfeito. Além do mais, o endereço da avó, na rua José Galdino Vieira, é vizinho da rua Guanabara, conforme registrou o MP ao consultar o Google Maps.
“Portanto é absolutamente plausível que o acusado tenha-se dirigido até a residência após a prática do crime e trocado sua roupa, vestindo a blusa vermelha que outrora usava para cobrir o rosto”, concluiu a acusação.