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Servidor do Dmaes ferido no capotamento de caminhonete

O veículo HAV-3709 era dirigido por C.A.D., 55 anos, encanador e instalador de tubulações. Ele se feriu sem gravidade
InícioCIDADERequerido esclarecimento sobre o Programa de Redução de Perdas do Dmaes

Requerido esclarecimento sobre o Programa de Redução de Perdas do Dmaes

Em 2/5, na sessão ordinária semanal da Câmara de Ponte Nova, Hermano Luís/PT requereu do Departamento Municipal de Água, Saneamento e Esgoto/Dmaes as seguintes informações sobre o Programa Municipal de Redução de Perdas/PMRP:

– Quantas novas redes de distribuição foram feitas pelo Programa?  houve oferta de expansão a novos bairros? houve instalação de novas válvulas? quantos quilômetros de novas adutoras agregaram ao Programa? qual o percentual de perdas que se conseguiu reduzir a partir da aplicação do Programa?

“O programa começou em 2014. Prometia-se, entre outras coisas, maior constância na chegada de água em bairros altos”, informou Hermano, que recebeu a sugestão de Aninha de Fizica/PSB para que as informações fornecidas pelo Executivo sejam referentes também ao período de 2014.

Presidente do Legislativo, Leo Moreira/PHS disse o seguinte: “Acompanhamos a instalação, mas não vimos ainda ganhos reais. Foi um investimento de quase R$ 5 milhões. A indicação é pertinente, e espero que a resposta venha com todos os informes, inclusive para sabermos se há equipe capacitada  para manter o serviço.”

Na opinião de André Pessata/PSC,somente em 2017 e 2018, foi possível, porém, ver melhoria no abastecimento de água: “Antes, muitos bairros altos ficavam frequentemente sem água. Creio que se reduziu bastante o desabastecimento.”

Como esta FOLHA informou na época, o PMRP foi oficialmente concluído em 31/8/2015, com a contratação da empresa Enops Engenharia, tendo estudos iniciados ainda em 2013 e a efetivação da obra a partir de maio de 2014.

O projeto – divulgado pelo então prefeito Guto Malta/PT – teve o objetivo reduzir as perdas físicas e consequentes custos de produção e distribuição de água, além de diminuir as despesas com energia elétrica e otimizar o sistema de abastecimento.

Para tanto, instalaram-se em regiões distintas do perímetro urbano: 18 válvulas redutoras de pressão; seis válvulas controladoras do nível de reservatórios; 19 macromedidores de vazão; e 38 loggers – responsáveis pela coleta dos dados emitidos por alguns equipamentos citados acima.

De acordo com os dados de 2015 dos macromedidores, o Dmaes apresentava em média 30% de perda de faturamento – com vazamentos e outros problemas – na distribuição do recurso hídrico. Informou-se que em julho/2015 a perda era de 50%. O objetivo pós-PMRP era a redução do índice para 19,5%.

A Autarquia informou em ago/2015 que, além da diminuição do desperdício de água tratada, o projeto possibilitou diversos avanços:

– Redução do tempo de recuperação do sistema de abastecimento após paradas na Estação de Tratamento de Água, com a normalização em 8 horas (seriam de até 72 horas no período anterior).

– Diminuição de quase 40% no consumo de energia elétrica para cada mil litros de água faturados, o que representou, segundo o Dmaes, economia de 20% no valor da conta.

– Melhoria no fornecimento de água em diversos bairros, como no Paraíso, São Pedro, Neném Mosqueira e Alto da Boa Vista.

– Substituição de tubulações antigas em diversos bairros.

– Previsão de troca geral de hidrômetros, cuja vida média útil é de 8 anos (na cidade, estes aparelhos tinham, em sua maioria, ao menos 14 anos).  

– Diminuição da quantidade do água captada no rio Piranga.

 

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