Com celebração eucarística marcada para as 10h de 13/5 (domingo), será reaberta a Capela do Hospital de Nossa Senhora das Dores/HNSD, fechada desde meados de 2017 e submetida a projeto de restauração.
Segundo nota do HNSD, a revitalização do templo teve como benfeitor o ex-prefeito Antônio Bartolomeu, com doação de R$ 40 mil para esta obra, que ainda contou com parcerias diversas, entre pessoas e empresas do setor de construção civil.
Conforme esta FOLHA divulgou em outubro de 2017, a Capela foi interditada pelo Setor de Segurança do Trabalho do HNSD, tendo em vista rachaduras no antigo teto e outros efeitos provocados por infiltração de água de chuva.
Conforme pesquisa desta FOLHA, a Capela atual substituiu, na segunda metade do século XX, o templo original, cuja pedra fundamental foi lançada em 24/5/1871 por frei Paulino Vicente de Fabbri, missionário apostólico encarregado de atuar na construção do HNSD.
A capela primitiva ficou pronta e foi sagrada em 14/9/1871 por monsenhor José Augusto Ferreira da Silva. Já o Hospital foi inaugurado em 21/9/1873.
A data escolhida para reabertura remete à histórica romaria de cada 13/5, numa atividade iniciada em 1904 pelo padre Gerônimo Migliarini, cuja iniciativa visava arrecadar donativos para o HNSD, sendo que nessa data a Instituição abria suas portas para visitantes de Ponte Nova e região.
A festa era encerrada, à noite, com a procissão de Nossa Senhora das Dores, saindo da Igreja Matriz São Sebastião e levando a imagem original da Santa. Nos primórdios, confeccionava-se um andor, que era carregado pelos filiados à Irmandade do HNSD. Posteriormente, adotou-se um carrinho enfeitado. A tradição, com suas barraquinhas e outras atrações, foi extinta nos anos de 1970.