Com a morte de José Nicomedes dos Santos, 67 anos, assassinado a tiros na tarde dessa terça-feira (10/4), no bairro Dalvo Bemfeito, contabilizam-se cinco assassinatos em Ponte Nova, desde janeiro deste ano.
Esta FOLHA ouviu o comandante da 21ª Companhia Independente da PM/Ponte Nova e Região, major Jayme Alves da Silva, o qual analisou as ocorrências.
Nos demais assassinatos, foi esta a sequência:
– Em 26/1, na Vila Alvarenga, Denísio Monteiro, 57 anos; em 19/2, no bairro Cidade Nova, João Vítor Bento da Silva, 16; em 1º/4, no bairro Cidade Nova, Eduardo das Graças Silva (Torresmo), 27; e ainda em 1º/4, no bairro Copacabana, Jorge Augusto Fonseca de Souza (Beagá), 34.
No caso da morte de Nicomedes, “prendemos os autores logo após o crime. A PM se empenhou imediatamente”, sublinha o major completando: “Estamos priorizando as operações preventivas e dando rápida resposta quando eles [os crimes] acontecem.”
“Nos cinco assassinatos deste ano, os autores foram presos após três desses crimes. Nos outros dois, contribuímos na identificação dos envolvidos”, relata o comandante da PM.
Na consideração dele, foram cinco casos imprevisíveis no total, e a PM relacionou oito pessoas envolvidas e detidas. “Somente não tivemos prisões nos homicídios ocorridos no dia 1º de abril”, acrescenta ele.
O major continua: “Em respeito às famílias, me reservo a não detalhar aspectos dos crimes, mas na sua maioria há registros de antecedentes criminais dos autores e das próprias vítimas.”
Ele pondera que esta constatação não justifica os atentados, “mas, independentemente disso, nossa missão é prevenir que crimes ocorram e, quando ocorrerem, temos a obrigação de dar a devida resposta, atuando na prisão dos autores”.
Jayme ainda acrescentou: “Nossos PMs estão empenhados na atividade operacional, desdobrando-se no policiamento ostensivo. Aumentamos a presença real nas ruas, com mais operações, mais abordagens e principalmente mais abertura e aproximação com a comunidade.”
Segundo Jayme, os roubos reduziram-se em 40% neste primeiro trimestre de 2018 em relação a igual período no ano anterior, aumentando-se o total de apreensão de armas e drogas: “Estes dados demonstram o empenho dos militares e o esforço para proporcionarmos mais segurança para as pessoas de bem.”
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