No final da manhã desta segunda-feira (2/4), reunião na sede da Transdelta – na av. Vereador João Evangelista de Almeida – deu andamento ao plano de emergência para retirada da terra que caiu do barranco nos fundos da empresa na madrugada de 29/3 (quinta-feira passada), com extensão do desmoronamento na madrugada de 31/3 (sábado).
A este Jornal, Elvécio Pinto Moreira – proprietário da Transdelta – disse, por telefone, que, ao lado do secretário de Obras de Ponte Nova, Wilson Fonseca, do geólogo/perito Enivaldo Minetti, de profissional de agrimensura e de representantes da Defesa Civil/Ponte Nova e do Corpo de Bombeiros, definia-se a forma mais segura de iniciar a remoção da terra.
Elvécio informou à nossa Reportagem que providenciou a retirada da estrutura metálica “empurrada” para a avenida. Ainda nesse sábado (31/3), a Cemig já havia removido poste com fiação de alta tensão. O novo deslizamento danificou galpão de empresa vizinha da Transdelta.

Já em 29/3, a Transdelta acionou Enivaldo, o qual disse, diante de representantes do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil e da Secretaria Municipal de Obras, que o indicador mais evidente é de que o deslocamento da encosta decorre de infiltração de água dos recentes temporais.
Minetti chegou a dizer, após avaliação imediata do sinistro, que não havia risco imediato de novo deslocamento do talude. Com a chuva caída 24 horas depois, entretanto, desceu mais terra, aumentando o alerta naquele trecho da via pública.