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Concluída a formação de mais uma turma de facilitadores da Justiça Restaurativa

Nesse 1°/3 (quinta-feira), concluiu-se a formação da segunda turma de facilitadores e facilitadoras da Justiça Restaurativa na sede da Comarca de Ponte Nova.

O projeto "Ponte para a Paz entre as Famílias", desenvolvido desde outubro/2017, começou com o treinamento de voluntários, a partir de abril/2017, os quais atuam como facilitadores. Eles ministram palestras – a próxima será em 8/3 – e promovem encontros (ou círculos restaurativos) com os agressores (os próximos serão em 21/3 e 4/4). Em 1º/2, pelo menos 40 agressores ouviram palestra da advogada Selma Alves Ferreira.

Promover a reflexão, sem fazer julgamentos, de forma a incentivar mudança nos padrões de comportamento que levam à violência é o objetivo do Projeto, que conta com o uso de técnicas propostas pela chamada "Justiça Restaurativa".

O voluntariado conta com servidores do Judiciário e pessoas da comunidade, havendo avaliação periódica perante o juiz José Afonso Neto, da 2ª Vara Criminal/PN.

Em postagem em seu Facebook, o padre Wander Torres, administrador da Paróquia São Sebastião, agradeceu à juíza Dayse Mara Silveira Baltazar por ser pioneira na implantação da Justiça Restaurativa em Ponte Nova, bem como à instrutora da formação finalizada nesse 1°/3, Vanessa Couto.

Padre Wander ainda citou texto-base da Campanha da Fraternidade deste ano, que tem como tema “Fraternidade e superação da violência” e lema “Em Cristo somos todos irmãos”:

"Restaurar a pessoa significa também restaurar suas relações consigo, com seus familiares, com sua comunidade e principalmente com a família da vítima. A vivência dos princípios da justiça restaurativa é a base para o início de uma percepção das violências em si mesmo, pois a paz começa em cada um."

As práticas restaurativas têm sido usadas nos casos de violência doméstica e envolvem o Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) e a 2ª Vara Criminal e de Execuções Penais, que tem à frente o juiz José Afonso Neto.

Ele e a juíza Dayse, coordenadora do Cejusc e titular da 1ª Vara Criminal e da Infância e da Juventude, acompanham os sete grupos de agressores que, para não cumprirem penas previstas na Lei Maria da Penha, aceitaram rotina periódica de palestras e encontros. O encerramento deste ciclo do "Projeto Ponte para a Paz" está marcado para 18/4. Leia mais sobre o projeto aqui.

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