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Atentado contra Débora: Washington acompanhou a oitiva de testemunhas

Ocorreu durante a manhã e início da tarde desta sexta-feira, 2/2, no Fórum da Comarca de Ponte Nova, a oitiva das testemunhas de defesa e de acusação do rumoroso caso ocorrido em 10/11/2017, na Fazenda do Pião, em Guaraciaba, onde o empresário Washington Luiz Ságio, 39 anos, tentou matar, a tiros, a sua esposa, Débora Glória Goularte, 32.

A audiência de julgamento ainda não tem data definida. O processo tramita na 2ª Vara Criminal e o juiz José Afonso Neto conduziu os depoimentos. Washington – que chegou ao Fórum por volta das 10h, em viatura da Pentenciária/PN – está preso desde 12/11/17, e o Judiciário negou, ainda no fim do ano passado, o seu pedido para responder ao processo em liberdade.

Em frente ao Fórum, a mãe de Débora, Eva da Silva, informou a esta FOLHA que o casal tinha “brigas constantes” e, ainda no semestre passado, Débora “queria a separação”. “Espero que ele pague por tudo de ruim que nos causou. Mas nem que ele pegue cem anos de cadeia, ainda assim não será suficiente”, ressaltou Eva.

“Eu revejo aquelas cenas de terror sempre que fecho os olhos”, declarou Eva, emocionada, pois foi testemunha do atentado, declarando no inquéiro que tentou conter o genro – o qual ainda ameaçou atirar contra ela – e viu a filha Débora ser baleada no rosto.

A filha mais velha de Débora, de 16 anos, confirma que Washington agredia Débora, a quem, por diversas vezes, ele ameaçou matar.

Na época do crime, Débora chegou a ficar internada no CTI do Hospital Arnaldo Gavazza. E depois, recuperando-se, passou por cirurgias – reparadoras – na face. Como esta FOLHA informou na época, após mais uma discussão conjugal, Washington desferiu 3 tiros de pistola contra a esposa, depois levou-a ao Hospital Santana/Guaraciabense e, a seguir, fugiu ao volante da caminhonete Amarok PWD-8500.

Tomando conhecimento do atentado, a delegada de Mulheres da Polícia Civil de Ponte Nova, Débora Meneguitte de Morais, solicitou  – e obteve – perante o juiz de plantão de Viçosa, Luiz Eustáquio Favato Ferreira, mandado judicial de reclusão preventiva.

Washington recebeu “voz de prisão” quando se apresentou, em 13/11/2017, acompanhado dos advogados Lázaro Samuel Gonçalves Guilherme e Leonardo Isaac Yarochewsky.

O cumprimento do mandado evitou que – como ocorre na rotina das apresentações de autor de determinado crime – Washington ganhasse a condição de responder ao inquérito em liberdade. Ao ser inquirido pela delegada sobre o crime, ele decidiu falar somente em Juízo.

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