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MP Itinerante visita áreas afetadas pelas chuvas em Rio Casca

Casas destruídas, histórias perdidas, muita sujeira, lama e uma população que ainda busca se restabelecer. No Centro de Rio Casca e no seu distrito de Vista Alegre, dois dos locais mais atingidos, o nível da água do rio que leva o mesmo nome do município subiu cerca de 10 metros em 4/12 e deixou imóveis submergidos e centenas de pessoas desabrigadas.

Em 14 e 15/12, equipe itinerante do Ministério Público de Minas Gerais/MPMG acompanhou de perto – ao lado de representantes de instituições parceiras – a situação, relatando, no site da Instituição, a luta pelo recomeço.

 “Moradores, voluntários e equipes da Prefeitura ainda buscam juntar os cacos e limpar as vias públicas atingidas, além de contabilizar, organizar e distribuir alimentos, roupas e eletrodomésticos arrecadados por meio de milhares de doações que chegam de todo o país”, diz a notícia do MP.

Os visitantes levaram doações, promoveram pelo menos 100 atendimentos e serviços à população, buscando intervir em situações emergenciais envolvendo especialmente crianças em situação de vulnerabilidade e precariedade na assistência às vítimas.

Um grupo de jipeiros ligados à Cruz Vermelha, sob coordenação do promotor de Justiça Walter Freitas de Moraes Júnior, atuou de forma voluntária transportando pessoas, cestas básicas e materiais para locais de difícil acesso.

    

 A ação – acompanhada pela Prefeitura riocasquense – contou com participação do procurador de Justiça Bertoldo Mateus de Oliveira Filho, coordenador estadual de Defesa de Famílias, Pessoas com Deficiência e Idosos, e da promotora de Justiça de Abre Campo Gislaine Schumann.

Equipe do Sindicato dos Oficiais de Registro Civil das Pessoas Naturais/MG-Recivil e do Instituto de Identificação da Polícia Civil propiciou confecção de cerca de 600 documentos, entre certidões de nascimento, casamento e óbito e carteiras de identidade, conclui a nota.

Fabiana de Fátima Neto, nascida em Rio Casca em 1978, foi uma das pessoas assistidas. Eram 7 horas da manhã do dia 4 deste mês, quando ela, seu marido e os dois filhos foram acordados às pressas para abandonar sua residência.

 “Em menos de quatro minutos, a casa já estava cheia de água. Somente na sexta-feira [8/12] pude ver o estrago, não só da minha casa, que estava no chão, mas também de nossos vizinhos. Muita gente foi resgatada de barco. Desde então, estamos abrigados na casa de uma amiga”, contou ela ao site do MPMG.

Segundo Fabiana, um de seus dois filhos é autista e necessita de cuidados especiais, entre eles, de medicamentos que precisam ficar sob refrigeração. Ela, entretanto, afirmou que não conseguiu uma geladeira, seja com o Poder Público local ou por meio das doações recolhidas e, por isso, procurou o MP Itinerante na tentativa de encontrar solução.

O eletrodoméstico, que estava armazenado com outros milhares de objetos doados num ginásio da cidade, foi conseguido pela equipe do MPMG no dia seguinte e entregue a Fabiana. “Eu me propus a seguir pela fé e força”, disse, lembrando que muitas pessoas ainda dependem de ajuda para recomeçar.

 

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