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Balanço da atuação da Delegacia de Mulheres e Menores

Débora Meneguitte Morais, delegada de Crimes contra Mulheres e Menores, respondeu perguntas enviadas por esta FOLHA, considerando a relevância de se refletir sobre a data natalina em tempos de tantos desafios.

FOLHA – Quais são as princi­pais ocorrências tendo meno­res como vítimas?

Débora – Atuando no com­bate aos crimes relacionados à violência de gênero e crimes contra a dignidade sexual, re­cebemos muitas ocorrências em que menores são vítimas de abuso sexual. Temos o cuidado ao investigar tais delitos, pois a vítima encontra-se já traumati­zada e na maioria dos casos sua palavra é a única prova.

FOLHA – E quais são as prin­cipais ocorrências tendo o menor como infrator?

Débora – Notamos com mui­ta frequência conflitos esco­lares, atos infracionais análogos aos crimes de lesão corporal e ameaça, além do uso de drogas. Para cada caso, elaboramos um BOC/Boletim de Ocorrência Cir­cunstanciado e encaminhamos à Justiça, onde o menor infrator poderá ser penalizado por seu comportamento delituoso.

FOLHA – A intervenção nas ocorrências (procedimentos) que envolvem crianças e ado­lescentes é sempre bastante delicada. Como você adminis­tra tais demandas?

Débora – Temos servidores atuando na confecção dos BOC’s que estão relacionados à prática de infrações de menor gravidade. Os atos de maior gravidade tramitam nas Delegacias Espe­cializadas. Por exemplo, se um menor pratica tráfico de drogas, o PAAI (Procedimento para Apuração de Ato Infracional) vai para a Delegacia de Tóxicos. Muitos menores infratores, com a certeza da impunidade, não respeitam as autoridades e debocham das penalidades mais brandas. A consciência de que suas condutas causam da­nos de diversas espécies seria um “presente” da sociedade e para a sociedade.

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