Radicada no Rio de Janeiro/RJ, a família Bosco vai cada vez melhor, a começar pela projeção do cantor e compositor pontenovense João Bosco Mucci, recentemente homenageado na festa do Prêmio Grammy. Aqui vai um resumo de fatos recentes, todos registrados – via Facebook – pela também pontenovense Ângela Bosco, renomada artista plástica.
Ângela informou, com orgulho, sobre a trajetória de sua filha, a cantora Julia Bosco, que acaba de lançar com o pai, João Bosco, o single “Ultra Leve”. Julia autografa, neste 15/12 (na Blooks Livraria – Botafogo/RJ), o seu primeiro livro – “Aforismos e desaforos sobre sexo, amor e ressaca” -, no qual reúne célebres tiradas pelas quais se tornou conhecida nas redes sociais. Uma delas: “Minha relação com o Tinder é igual à que eu tenho com minha geladeira: volta e meia eu abro, só para ver o que tem dentro, mas não como nada.”
Já o filho Francisco Bosco lançou em 21/11, em São Paulo, o livro “A Vítima Tem Sempre Razão?”, como também informa Ângela. Poeta, compositor e filósofo, este ex-presidente da Funarte analisa o quanto a luta política no Brasil radicalizou-se, ganhou novas vozes e tomou as ruas e as redes sociais, num ambiente marcado por estridência e intolerância, à esquerda e à direita. Atento ao colapso das conquistas históricas e aos efeitos das manifestações de junho de 2013, Francisco Bosco traça panorama inédito do novo espaço público brasileiro e examina em detalhe algumas polêmicas recentes, como a questão das marchinhas banidas por blocos de carnaval e o caso da garota branca que defendeu seu direito de usar um turbante.
Sem dúvida, a notícia principal diz respeito ao patriarca João Bosco, homenageado em 15/11, no Four Seasons Hotel, em Las Vegas/EUA, na 18ª edição do Grammy Latino. Ao lado da cantora porto-riquenha Lucecita Benítez, do músico venezuelano Ilan Chester, do compositor e cantor argentino Victor Heredia, da dupla espanhola Los Del Rio, da cantora mexicana Guadalupe Pineda e do cantor e compositor dominicano Cuco Valoy, João recebeu o prêmio Excelência Musical. A evidência para o nome dele constitui homenagem ao conjunto da sua obra, acrescida, desde outubro, do 27° álbum (“Mano Que Zuera”).
Em nota enviada à Imprensa, João Bosco diz sentir-se honrado pela homenagem: “Há um grande número de gêneros musicais nesse universo hispano-americano, ou na América Latina, ou ainda na música de sonoridade de língua espanhola. Eu me lembro de que, desde criança, fui criado em meio a esse sonido e penso que o Grammy Latino tem essa função de perpetuar esse traço de união, reforçá-lo de tal forma que sempre que nos encontrarmos nos sentiremos hermanos.”