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Ilustradora de nossa região presente na Bienal do Livro RJ 2025

Na Bienal do Livro, haverá lançamento da obra “Uma vida bordada em palavras”, ilustrada por Luísa Viveiros, artista radicada em Ponte Nova.
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Cena repetida

Na vizinha Urucânia, o temporal que caiu após o meio-dia dessa quarta-feira (22/11) teve graves conse­quências a partir das 14h: o lamaçal escorreu desde anti­go loteamento, no chamado “Alto do Cemitério”, e tomou ruas – invadindo moradias – até afetar o Centro Histórico, justamente na semana do Jubileu de Nossa Senhora das Graças.

O prefeito Fred Brum/ PRB informou a esta FO­LHA que, segundo dados da Copasa, choveu o que era esperado para uma sema­na. Lamentando o episódio e considerando enxurradas semelhantes em anos re­centes, o prefeito buscava, no fechamento desta edição, providências que afastem, de vez, o fantasma do alaga­mento anual.

“Nosso consolo é que não tivemos vítimas e os danos materiais não foram signi­ficativos”, resumiu o chefe do Executivo urucaniense que prioriza, especialmente depois de 22/11, o investi­mento na rede de drenagem pluvial da cidade.

Em Ponte Nova, o alaga­mento de 20/11 (leia mais na pág. 3) – decorrente de rom­pimento de rede drenagem pluvial de loteamento – não é ocorrência inédita.

Durante o mau tempo registrado em 26/9/2016, lamaçal proveniente do Lo­teamento Cidade da Serra, da G3 Engenharia, afetou a parte baixa do Centro Histó­rico e o acesso ao bairro Co­pacabana. Já em proporções bem menores, outro sinistro ocorreu em 5/9/2015, du­rante a terraplenagem do Bairro Primavera, quando a lama interditou a rua João Alves de Oliveira (Triângulo/ Rasa). Registramos que, nos dois casos, os dois empreen­dedores tomaram providên­cias imediatas.

É oportuno registrar que, além dos alagamentos, ou­tros problemas envolveram certos empreendimentos imobiliários, tanto pelo im­pacto ambiental quanto por questões estruturais. Assim é que, ano após ano, man­têm-se pendências de urba­nismo perante moradores dos bairros Nova Copacaba­na e Fortaleza, só para citar dois exemplos.

A experiência negativa provocou radicalização na legislação municipal, e – em tempos recentes – nota-se, na busca de melhoria da qualidade socioambiental da população, a adequação de todos os projetos à legis­lação e política pública locais com foco no desenvolvimen­to sustentável.

De fato, já não se acei­ta mais instalação de em­preendimentos com pen­dências em condicionantes básicas. E, considerando a reconhecida idoneidade dos atuais empreendedores, fica, contudo, a necessida­de de se atentar para esta afirmativa popular: “Todo cuidado é pouco!”

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