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InícioREGIÃOCelebrações pró-memória dos atingidos pela Barragem de Fundão

Celebrações pró-memória dos atingidos pela Barragem de Fundão

Em 10/10 (terça-feira), moradores de diversos locais atingidos pela lama da Barragem de Fundão, que se rompeu em Mariana em 5/11/2015, reuniram-se na sede da Arquidiocese de Mariana (foto). Na pauta, planejamento de ações que marquem, no próximo mês, os dois anos da maior tragédia ambiental do Brasil.

No encontro, dirigido pelo padre Geraldo Martins, coordenador arquidiocesano de Pastorais, deliberou-se que haverá caminhada saindo do Centro de Convenções daquela cidade, às 17h, e se dirigindo ao Santuário Nossa Senhora do Carmo, onde ocorrerá missa presidida pelo arcebispo, dom Geraldo Lyrio Rocha.

Na celebração, será lida declaração assinada pelas Dioceses da Província de Mariana sobre os dois anos do rompimento da barragem, documento – este – aprovado na reunião provincial de 21/9. Definiu-se ainda pela realização de missas nas comunidades atingidas em diversos municípios vizinhos.

Como esta FOLHA informou na época, o rompimento da barragem, no subdistrito marianense de Bento Rodrigues, ocorreu na tarde de 5/11/ 2015 despejando 62 milhões de metros cúbicos de rejeitos de mineração da empresa Samarco – e suas sócias Vale S.A. e BHP Billiton.

O mar de lama desceu pelo rio Gualaxo do Norte, afetou comunidades de Mariana, arrasou área rural e urbana de Barra Longa e, chegando à Hidrelétrica de Candonga, abaixo de Ponte Nova (com área rural também afetada), provocou danos em Rio Doce e Santa  Cruz do Escalvado.

Ultrapassando a UHE Candonga (até hoje interditada por causa dos rejeitos acumulados em seu lago), a lama provocou extensa gama de estrago ao longo do rio Doce, até a sua foz, no oceano Atlântico, no Espírito Santo. Não por acaso, afetando 230 municípios, a tragédia foi classificada como o desastre industrial que causou o maior impacto ambiental da história brasileira e o maior do mundo envolvendo barragens de rejeitos.

 

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