Antes da assembleia de 8/10, na qual o provedor Francisco Rodrigues da Cunha Neto assinalou aspectos da crise financeira – a qual, neste mês, provocou atraso na folha de pagamento dos funcionários -, os integrantes da Irmandade que administra o Hospital de Nossa Senhora das Dores/HNSD visitaram três obras encaminhadas com apoio de voluntários e instituições.
Primeiramente, divulgou-se a obra de restauração do teto da Capela, a qual foi interditada recentemente pelo Setor de Segurança do Trabalho do HNSD, tendo em vista rachaduras e outros efeitos de infiltrações de água de chuva. O serviço, orçado em R$ 40 mil, é custeado pelo empresário Antônio Bartolomeu (integrante da Irmandade) e deve ser concluído em 60 dias.
Já no Instituto de Oncologia, informou-se sobre obra de ampla reforma da Recepção e instalação de mais três leitos destinados à observação de pacientes, bem como ampliação (de 15 para 20) das poltronas usadas nas sessões de quimioterapia. O orçamento de R$ 500 mil é custeado com recursos enviados pela Justiça do Trabalho/PN, a qual recolheu multa de empresa em data recente.
Por fim, a comitiva percorreu alguns dos 26 apartamentos que estão em reforma geral, cada um "apadrinhado" por voluntários. Nos serviços, o Hospital utiliza mão de obra própria e materiais também doados por pessoas e empresas. “O apoio permanente da comunidade,bem como a efetividade de nosso Cecar – Centro de Captação de Recursos – são essenciais para o cumprimento de nossas metas”, resumiu Francisco.
A despeito da crise, o provedor salientou, já durante a assembleia, que o HNSD tem seu patrimônio imobilizado avaliado em R$ 24 milhões, sem ônus de penhora e sem uso de quaisquer itens como garantia de suas dívidas.