A chuva – que caiu na noite de 30/9 (sábado) e na madrugada de domingo (1º/10), em Ponte Nova – foi saudada pela população, considerando-se que a última precipitação pluviométrica havia ocorrido em 14/6, portanto há 107 dias.
A Direção do Departamento Municipal de Água, Esgoto e Saneamento/Dmaes acompanha com atenção a chegada do período de chuvas, pela grave situação na captação de água do rio Piranga.
Segundo o diretor-geral da Autarquia, Anderson Roberto Nacif Sodré, de imediato, a expectativa é com as chuvas na cabeceira do rio Piranga. Na madrugada de 29/9 (sexta-feira), por exemplo, choveu em Piranga, com esta água chegando a Ponte Nova na madrugada de domingo (1º /10).
Em 30/9, o Dmaes providenciou “manutenção emergencial no Filtro 3 da sua Estação de Tratamento de Água, considerando o baixíssimo nível de vazão do rio. Com isso, “os nossos reservatórios diminuíram a capacidade e toda a cidade de Ponte Nova será afetada com a falta d’água”, postou a Autarquia em nota daquela data.
Em 2/10, Anderson esclareceu que se recuperou a capacidade dos reservatórios da Autarquia, mas mesmo assim recomenda-se que a população continue fazendo uso racional da água potável.
Repercussão
Na Câmara Municipal, em 2/10, Hermano Luís/PT requereu informe do Dmaes sobre os riscos de racionamento de água, pedindo ainda esclarecimentos sobre medidas para minimizar impactos e pró-conscientização da população, além das causas da sensível baixa no nível dos reservatórios.
Para o presidente Leo Moreira/PSB, deve haver “mais transparência: precisamos saber o que tem sido planejado. Se ocorre uma catástrofe, por exemplo, como nos abasteceríamos sem o Piranga? É preciso planejar para não correr riscos”.
Respondendo aos questionamentos dos vereadores perante esta FOLHA, Anderson e sua adjunta, Elaine Pasqualon, informaram à nossa Reportagem que houve duas situações, em dois sábados seguidos, representando ameaça à distribuição de água. Com o trabalho eficiente do pessoal da Autarquia, conseguiu-se, entretanto, superar ambas as situações sem prejuízo para a população.
Segundo os dirigentes, num sábado (23/9), houve incêndio perto da Subestação da Cemig, e o corte preventivo de energia por cerca de duas horas afetou o funcionamento da Casa das Bombas, que capta água do rio Piranga. No sábado seguinte (30/9), detectando-se “queima da comporta do Filtro 3”, foi necessário suspender o bombeamento desde o rio até o reparo do equipamento.
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