Aconteceu, de 6 a 9/9, no Ginásio Poliesportivo do Esporte Clube Palmeirense, o 6º “Ponte Nova em Dança”, uma produção do Studio de Artes Núcleo de Dança (que divulgou as fotos) em parceria com a Prefeitura Municipal de Ponte Nova via Secretarias Municipais de Educação, de Cultura/Turismo e de Esportes/Lazer.
Segundo depoimento de Reginaldo Lopes, diretor do Studio de Dança e um dos organizadores, para Ademar Figueiredo, da coluna Arte & Cultura, desta FOLHA, “o festival tem por objetivos incentivar, desenvolver e valorizar a arte, possibilitando intercâmbio de diversas regiões, propondo atividades artísticas e culturais em uma diversidade de linguagens cênicas”.
Balanço feito pelo colunista
Na noite de abertura, houve apresentação do balé “Tá na chuva é pra molhar”, do Grupo EmCena, com coreografias de Reginaldo Lopes e Paulo Belico. Em 8 e 9/0, aconteceram concursos em suas mais variadas modalidades como: Clássico Livre; Clássico de Repertório; Dança Moderna; Dança Contemporânea; Danças Urbanas; Estilo Livre; Jazz; e Dança Caráter.
Como nos anos anteriores, os organizadores foram criteriosos na escolha dos membros do júri. Os trabalhos foram avaliados por renomado e competente corpo de jurados, formado por Eurico Justino, Adriana Villela, Márcio Melo, Dijalma Júnior e Jardel Lemos (RJ), que também ministrou o curso (foto) “Corporeidade e Movimento” para professores da rede municipal de ensino.
Ainda conforme Reginaldo Lopes, o evento já teve conceito em nível nacional, pois em outras edições recebeu, além de Minas Gerais, grupos dos Estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, ficando neste ano caracterizado apenas como “Regional” devido à falta de realização nos anos anteriores. Continuando com sua avaliação, ele enfatiza:
“Retornamos neste ano com o ‘Ponte Nova em Dança’ na esperança de que na próxima edição possamos agregar novos grupos e reconquistar Municípios e Estados que já se fizeram presentes no evento. Avaliamos como gratificante o evento a partir dos comentários satisfatórios de todos os envolvidos, pois retornaram para suas origens completamente felizes pelo que viveram neste Festival. Precisamos amadurecer as ideias juntamente com a Administração Municipal para a importância de se fazer cultura, o saber fazer, para que não percamos tempo. Finalizo citando Bob Marley: Um povo sem conhecimento, saliência de seu passado histórico, origem e cultura é como uma árvore sem raízes.”
Já o professor Paulo Belico incorpora a ideia de que este evento é de incontestável importância, visto oferecer à nossa população momentos de contato direto com a arte da dança. Ele chama a atenção de todos para que olhem com a maior atenção para isto, visto que é sabedor de que a cultura e a educação são a sustentação de um povo. Paulo termina citando Leandro Flores: “Um povo sem arte e sem cultura é um povo que não existe.”