O conteúdo desta matéria é exclusivo para os assinantes.

Convidamos você a assinar a FOLHA: assim, você terá acesso ilimitado ao site. E ainda pode receber as edições impressas semanais!

Já sou assinante!

― Publicidade ―

Governo Federal libera R$ 14,5 milhões e CMS aprova prioridades

O Plano decorre de Protocolo de Intenções do Ministério da Saúde, com vistas à reparação integral dos atingidos pelo rompimento da Barragem de Fundão.
InícioCIDADEProjeto proíbe uso de água potável para lavar ruas e calçadas

Projeto proíbe uso de água potável para lavar ruas e calçadas

Na reunião da Câmara da noite desta quarta-feira (6/9), pode entrar em pauta projeto assinado por quatro vereadores proibindo “limpeza de logradouros públicos com água corrente tratada”.

A proposta atual considera o quanto “o rio Piranga sofre os efeitos da falta de chuvas e a deterioração das nascentes, sendo necessária postura mais proativa de defesa e conservação do meio ambiente”. Os infratores podem pagar multas entre dez  e cem Unidades Fiscais de Ponte Nova/UFPN (R$ 33,40 a R$ 334,00).

“É um absurdo as pessoas usarem água potável para lavar rua e calçada. Estamos passando por uma crise hídrica gravíssima e não temos previsão de chuva”, alertou o presidente Leo Moreira/PSB, que assina o projeto com Chico Fanica/Rede, Fiota/PEN e Sérgio Ferrugem/PRB.

Na discussão prévia, em 4/9, Fanica discursou na qualidade de representante da Câmara no Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural/CMDRS, mencionando providências que o Departamento Municipal de Água, Esgoto e Saneamento/Dmaes pretende tomar quanto à falta de água na região rural de Ponte Nova.

“As comunidades rurais precisam de ajuda, e o Dmaes está propondo fornecer material para fazer ‘minibarragens’ para recuperação de nascentes”, exemplificou Fanica. “As pessoas precisam ter noção [quanto ao desperdício], e deve ser feito algo quanto ao plantio desordenado de eucalipto, árvore que faz nossas nascentes secarem”, declarou Fiota.

Para André Pessata/PSC, é preciso cuidar do Piranga e economizar, para se evitarem situações como a de Viçosa, que desde a estiagem 2015 convive com decreto municipal de emergência devido à seca, inclusive adotando rodízio de consumo.

Projeto similar foi apresentado em 2015, tendo sido rejeitado pela maioria do plenário por conta de discussão sobre a constitucionalidade da medida. No caso do projeto de 2015, assinaram os vereadores Leo, Patrícia Castanheira/Rede e Valéria Alvarenga/PSDB.

Estiagem persiste

Em 2017, a última chuva registrada em Ponte Nova foi em 14/6, com apenas 2,0 milímetros/mm, de acordo com a Central Experimental de Cana-de-Açúcar/Ceca, cuja estação pluviométrica fica na estrada PN/Oratórios. Em junho de 2016, registrou-se precipitação de 49,07mm.

Neste ano, não choveu em julho (em julho/2016 também não) e agosto (em agosto/2016, o índice foi de 5,28mm), como apurou esta FOLHA perante a Ceca, com mais informes de que em 23/5/2016 ocorreu a última “grande chuva” (23,27mm).

error: Conteúdo Protegido