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Região de PN tem 20 novos casos mensais de sífilis

O aumento de casos de sífilis em todo o Brasil – inclusive em Ponte Nova – orienta os preparativos para atividades da etapa local do Dia Nacional de Combate a esta doença sexualmente transmissível/DST, em 21/10.

Segundo a enfermeira Rosinalva da Silva Honorato, responsável pelo Setor de DSTs/Aids na Policlínica Milton Campos (localizada em Palmeiras), detecta-se ao mês, na microrregião de PN – com abrangência de 22 municípios -, média de 20 novos casos de sífilis. A sífilis é causada pela bactéria Treponema Pallidium e é transmitida por meio de relações sexuais sem preservativos.  Já estão sendo programados – para 21/10 – testes rápidos e campanhas de conscientização, provavelmente na praça de Palmeiras.

Segundo o Ministério da Saúde, entre 2010 e junho de 2016, registraram-se no país 227.663 casos de sífilis adquirida, popularmente conhecida como cancro duro. Este aumento “gradual e persistente” intensificou-se nos últimos cinco anos, caracterizando epidemia.

Belo Horizonte teve 2.634 casos em 2016, 16% a mais do que em 2015. Este aumento, dizem os especialistas, afetou principalmente os jovens com idade entre 20 e 25 anos. Avalia-se que, nessa faixa etária, as pessoas têm menos rigor nas estratégias de prevenção contra as DSTs.

Com relação à hepatite, em 28/7 – Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais -, na Praça de Palmeiras, cerca de 250 pessoas de Ponte Nova submeteram-se a testes rápidos de detecção de Hepatites B e C oferecidos pela Secretaria Municipal de Saúde, constatando-se um caso de Hepatite C.

Ainda segundo Rosinalva, em relação à Aids, diagnosticaram-se, na microrregião de Ponte Nova, no 1o semestre deste ano, 22 novos casos de pacientes com o vírus HIV, numa média de três novos casos por mês.

Dados da Unaids, órgão das Nações Unidas para lidar com esta epidemia, apontam que o total de novas infecções a cada ano no Brasil aumentou em 3% entre 2010 e o ano passado, em tendência contrária ao que registra a média mundial, que teve redução de 11%. No total, a população vivendo com a doença no Brasil passou de 700 mil para 830 mil entre 2010 e 2015, com 15 mil mortes/ano.

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