Na noite dessa segunda-feira (7/8), cerca de 50 manifestantes caminharam da ponte da Barrinha até a Câmara Municipal para reivindicar, dos vereadores, apoio ao movimento contra o fechamento da UTI Neonatal/UTIN e da Maternidade do Hospital de Nossa Senhora das Dores/HNSD.
Entre as manifestantes, estava Diana Aguiar, moradora do bairro Triângulo, que, pela manhã, postou-se diante do HNSD com sua filha Laura, 11 meses, e sua mãe, Georgete Matos Aguiar, segurando cartaz pela manutenção do atendimento materno-infantil nessa Instituição. Estudantes aderiram à caminhada, tendo apoio dos bombeiros civis de Ponte Nova.
O grupo acompanhou a reunião da Câmara, obtendo apoio dos vereadores. Segundo Diana, a meta dos organizadores é manter a mobilização, inclusive pelas redes sociais, convocando o povo e pedindo ajuda do Poder Público. Diana discursará nesta quinta-feira (10/8), a partir das 19h, na Tribuna Livre da Câmara Municipal. “Queremos chamar a atenção das autoridades. A função da Câmara é fiscalizar. Então queremos saber: há dinheiro? Falta verba? É má gestão? Exigimos resposta”, enfatizou ela.
Os prefeitos da região vão reunir-se nesta terça-feira (8/8), às 13h30, na sede do Consórcio Intermunicipal de Saúde/Cisamapi, vizinho do Terminal Rodoviário/PN, para deliberar sobre a crise financeira do HNSD, o qual ameaça fechar sua Maternidade e a UTIN.
Ao propor o fechamento da Maternidade e da UTIN em setembro, o administrador do HNSD, Ronaldo Rafael de Oliveira, mostrou – ao lado do provedor Francisco Cunha Neto – que o Hospital tem déficit mensal de R$ 595,2 mil, com projeção de total de R$ 7,14 milhões em dezembro deste ano. Já a Maternidade tem déficit mensal de R$ 250 mil, projetando-se total de R$ 3 milhões em dezembro.