Chega ao fim, neste domingo (30/7), o 11° Festival de Inverno de Ponte Nova, que teve início em 22/7. Hoje (28/7), às 20h, haverá Seresta com Irmãos Viola e Cícero Moreno & Banda, na praça Aníbal Lopes/bairro Triângulo.
Neste sábado (29/7), às 10h, haverá apresentação do Grupo Viver com Arte no Calçadão de Palmeiras. Já às 14h do mesmo dia, "Arraiá no Asilo Municipal", e às 20h, em frente à Estação Central/IFMG, no bairro Esplanada, apresentação de DJ Emerson Carvalho e Malá & Cia.
No último dia (30/7), das 10h às 12h, a Banda Santíssima Trindade toca na praça de Palmeiras. Também às 12h, Rock & Ferrugem na Veia se apresenta também na praça de Palmeiras. Encerrando o Festival, às 20h, em frente à Estação Central/IFMG, Noite de MPB & POP, com Davi Primavera, Fernanda Sales e Banda Enigma.
Com o tema “Territórios Culturalmente Transitáveis”, o Festival teve atrações culturais espalhadas por diferentes locais da cidade, sendo uma realização da Prefeitura Municipal através da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo.
O Festival visou "dar voz a toda a diversidade cultural da região, numa gama diversa de territórios, fazendo com que as futuras gerações identifiquem e se apropriem de valiosa cultura local". Na foto, Wesley/violão e Helena/voz, em 25/7, na praça do Centro Histórico.
Em nota divulgada pela Prefeitura antes da abertura do evento, destacou-se a sua importância:
“Diversidade e territorialidade são os temas a serem desbravados nas reflexões e práticas culturais e artísticas que nos afetam, nos pertencem e nos transcendem. As trajetórias culturais de nosso povo permeiam relações múltiplas que transpassam os 150 anos de história. Nossa cultura local transpassa territórios múltiplos, se afirma, dialoga, se retrata. Seja no canto da viola, no movimento Hip Hop, nos territórios quilombolas, na dança contemporânea, na arte plástica e no artesanato locais, no canto dos corais, nas letras da Alepon, na voz e na melodia de nossos músicos, cantores e compositores peculiares e na transcendência de atores.”
História do Festival
Em 2005, um grupo de estudantes formado por Ana Elisa Czarnecki, Marcelo José Gonçalves e Celiane Barbosa Gomides, embasados pelo exemplo do Festival de Inverno
de Ouro Preto e Mariana, resolveu criar algo semelhante na comunidade do distrito de
Vau-Açu. Com o surgimento da Secretaria de Cultura em 2007, o evento foi potencializado, passando a se remeter à cidade como um todo.