Esta FOLHA recebeu denúncia de usuária do Laboratório de Análises Clínicas do PAM/Esplanada sobre precariedade e demora no atendimento no expediente de 21/7.
Ela disse que chegou às 8h10, em jejum, obteve senha na dezena de 80 e só foi liberada às 9h40. Conforme a denunciante, todos os que aguardavam a coleta de sangue estavam em jejum, e muitos ficaram em pé, por falta de cadeiras em número suficiente para a demanda.
A usuária relatou que eram apenas duas as atendentes e duas pessoas no serviço de coleta de sangue: “Cheguei a ligar para a Secretaria de Saúde, e não atenderam a minha reclamação. Depois, eu liguei para a Prefeitura, mas não consegui atendimento.”
A Reportagem desta FOLHA esteve no Laboratório em 26/7 constatando, às 8h50, que já tinha havido 70 atendimentos dos 100 previstos para cada manhã, segundo a Direção. Constatou-se também que a fila do lado de fora da Unidade era de doadores de sangue do Hemominas, cuja sede fica ao lado.
A informação da Direção era de que não havia autorização municipal para dar declarações à Imprensa. Esta FOLHA, todavia, apurou que, reunindo cinco profissionais bioquímicos, a Unidade de Saúde tem carência evidente de recursos humanos, a ser suprida com processo seletivo pós-reforma administrativa (a ser sancionada pelo prefeito Wagner Mol/PSB em curto prazo).
Leia a matéria completa em nossa edição impressa desta sexta-feira (28/7).