Termina, neste sábado (22/7), a série de visitas às estações de monitoramento de água implantadas pelo Programa de Monitoramento Quali-Quantitativo Sistemático (PMQQS), da Fundação Renova.
Além do vice-presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica/CBH do Rio Doce e atual presidente do CBH do Rio Piranga, Carlos Eduardo Silva, participam, desde 16/7, ao lado de representantes da Renova, dirigentes de: Agência Nacional de Águas, Instituto de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis/Ibama, Instituto Mineiro de Gestão das Águas/Igam e outras instituições afins.
A implementação do PMQQS foi estabelecida pelo Termo de Transição e Ajustamento de Conduta (TTAC) firmado pela mineradora Samarco com o Ministério Público, decorrente da tragédia da lama da Barragem de Fundão/Mariana, a partir de nov/2015.
O PMQQS será utilizado – durante dez anos – como referência no acompanhamento ao longo do tempo na recuperação da Bacia Hidrográfica do Rio Doce e sua região costeira. O monitoramento deverá ser desenvolvido por meio de avaliação sistemática da qualidade da água e dos sedimentos através de rede de estações, entre Mariana e o lago da Hidrelétrica de Cadonga, bem como em regiões abaixo dessa usina, ao longo do rio Doce.
O monitoramento permanente do PMQQS contará com amostragem manual, na qual amostras de água e sedimento são coletadas e enviadas para análise laboratorial, e amostragem automática, que será realizada com monitoramento em tempo real em 22 estações.