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PN na Conferência Estadual de Saúde do Trabalhador

À frente do grupo, estavam Maria Cosme Damião e Adão Pedro Vieira, respectivamente presidente e secretário do Conselho Municipal de Saúde.
InícioREGIÃODuas mortes em Santa Margarida: 'sirenaço' da PM e solidariedade sindical

Duas mortes em Santa Margarida: ‘sirenaço’ da PM e solidariedade sindical

 

 

Policiais militares de Ponte Nova manifestaram-se na praça de Palmeiras acionando as sirenes de suas viaturas exatamente às 11h dessa terça-feira (11/7). O chamado “sirenaço” constituiu ato simultâneo em todo o Estado, seguindo orientação do Comando Estadual da PM.

Tratou-se de homenagem ao cabo Marcos Marques da Silva, 36 anos, morto na manhã dessa segunda-feira (10/7), em Santa Margarida, no confronto com assaltantes que invadiram a Agência do Sicoob e tentaram entrar na do Banco do Brasil.

 

O militar foi sepultado exatamente às 11h dessa terça, no Cemitério de Manhuaçu. Na mesma hora, no Cemitério de Santa Margarida, houve o sepultamento do vigilante Leonardo José Mendes, 53, ferido à bala (e vindo a óbito algum tempo depois) quando os assaltantes chegaram ao BB.

Dois representantes do Sindicato dos Bancários de Ponte Nova e Região – o presidente José Carlos Barbosa Silva e seu vice Horácio Vasconcelos – estiveram em Santa Margarida acompanhando o sepultamento do vigilante.

Ambos solidarizaram-se com os sete funcionários do BB que, ainda “em estado de choque” nesta quarta-feira (12/7), mantinham a agência fechada para o expediente público, como informou José Carlos a esta FOLHA.

Referindo-se a recentes ações de quadrilhas especializadas em assaltos a bancos, José Carlos garantiu que em curto prazo o Sindicato deve promover encontro com o Comando Regional da PM para debater sobre segurança no serviço bancário.

Na página oficial da Polícia Militar de Minas Gerais, esposas dos PMs de MG manifestaram repúdio ao assassinato do cabo Marcos. De acordo com a postagem, no Brasil morrem por ano, em média, 490 policiais. Mais de um policial, portanto, é assassinado por dia.

As mulheres denunciam: “Este massacre terrível deve ser o suficiente para que os mais teimosos comecem a vislumbrar o tamanho da carnificina contra milhares de homens e mulheres que juraram perante a Deus e a Bandeira do Brasil defender o país e o fizeram com o custo da sua própria vida.”

Elas pedem que a sociedade de bem se posicione em defesa “daqueles que morreram para nos defender.” O manifesto termina com um alerta: “Se não agirmos com rigidez em favor dos policiais militares, pode ser que iremos acordar um dia e descobrir que não sobrou ninguém para vir nos proteger da horda de marginais armados que estão assombrando nosso país.”

O major Flávio Santiago, chefe da Sala de Imprensa da Polícia Militar/MG, disse que o manifesto foi uma maneira de chamar a atenção da sociedade para o trabalho dos policiais.

“É uma homenagem importante e pontual, no sentido de fazer com que a sociedade reflita sobre esse herói que defende a sociedade diuturnamente e entrega a sua vida para salvar pessoas, para resguardar patrimônios e para fazer com que a democracia seja defendida a todo custo”, declarou ele.

 

 

 

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