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InícioCULTURANos 23 anos da Alepon, exaltação de duas mulheres

Nos 23 anos da Alepon, exaltação de duas mulheres

A Academia de Letras, Ciências e Artes de Ponte Nova/Alepon promoveu, na noite dessa quarta-feira (5/7), no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil/OAB, no Centro Histórico, sessão solene em comemoração dos seus 23 anos de fundação.

A solenidade, aberta por Luciano Sheikk, apresentada por Ester Trindade e comandada pela vice-presidente da Academia, Wilma Quintiliano, teve dois destaques: mostra de fotos de Olga Quintiliano (que recebeu o título de sócia benemérita da entidade) e homenagem à poetisa e escritora Laene Teixeira Mucci, 89 anos.

Ausente em função do tempo frio, a homenageada –  que esteve representada pela sua filha Laeninha Mucci Daniel – enviou vídeo no qual lê um de seus poemas. Aos discursos de exaltação, seguiram-se as falas de Wilma, Elizabeth Iacomini/oradora da Alepon, professora Suzane Lima e Glorinha Rodrigues da Cunha Carneiro, presidente da OAB-PN.

A extensa literatura de Laene foi ainda evidenciada em impecáveis declamações de Raissa Tozatti, Terezinha Malta (veja vídeo de Luciano Sheikk), Lucas Izidoro Lacerda e outros. O estudante Jader Brito declamou um poema seu, inspirado na obra da decana da poesia de Ponte Nova. Na parte musical, destaque para a apresentação dos Irmãos Viola.

Nascida em Ponte Nova, em 16/11/1928, Laene lida com a arte desde os 8 anos, com textos de poesia e teatro. Ela atuou, na juventude, na Rádio Ponte Nova e, como educadora (lecionou Português e Francês), escreveu e dirigiu peças de teatro, teatro-revista, jograis e monólogos.

Na década de 1940, criou desfiles para o bloco carnavalesco “Tampinha” e escreveu  e dirigiu o teatro-revista “Show da Turma da Tampinha”, no Cine Vitória. Tornaram-se celébres os seus poemas temáticos, alguns imortalizados, como os dos centenários de Ponte Nova, da Escola Nossa Senhora Auxiliadora e do bairro de Palmeiras.

Foram delas iniciativas como a da I Exposição Folclórica de Ponte Nova (no início dos anos 1970) e, em seguida, o Debate Literário sobre a Autoria das Cartas Chilenas. Em 1978 e 1980, promoveu dois concorridos Festivais de Declamação.

Seu primeiro livro editado foi “Canção de Maria do Piauí”, de 1976. Ao longo dos anos seguintes e até data recente, editou mais de 70 livros, alguns com tiragens limitadas e diagramados e encadernados, em sua maioria, em seu computador e oficina gráfica.

Ela recebeu muitas homenagens, as mais recentes em escolas de Ponte Nova, merecendo ainda destaque a Medalha de Honra ao Mérito da Educação, do Governo/MG, e a Comenda Milton Campos, do Judiciário/PN.

 

 

 

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