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Próxima Romaria das Águas será em Ponte Nova

A cidade de Caratinga recebeu cerca de 8 mil romeiros na manhã de 4/6 (domingo), para a 2ª Romaria das Águas e da Terra da Bacia do Rio Doce, que teve como tema “Bacia do Rio Doce, nossa casa comum” e o lema “Povos, terras e águas clamam por justiça”.

Além do aspecto religioso, o evento teve como objetivo conscientizar as pessoas sobre a importância da preservação do meio ambiente, com foco no rompimento da Barragem de Fundão, ocorrida ainda em nov/2015, na cidade de Mariana, afetando todas as Dioceses da Bacia do Rio Doce.

O evento transcorreu em sintonia com o Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado no dia seguinte (5/6), e recebeu representantes das Dioceses que compõem a Bacia do Rio Doce. De Ponte Nova, esteve presente o vereador Hermano/PT, que adiantou, na reunião da Câmara de 5/6, que a próxima Romaria das Águas e da Terra será em Ponte Nova, em 3/6/2018.

Esta data está confirmada em nossa edição impressa que circula nesta sexta-feira (9/6), com relato de representantes do grupo Afro Ganga Zumba e da Pastoral Afro-Brasileira que participaram da Romaria: Efigênia Catarino e seu marido, Pedrinho Catarino, Márcia Rocha, Nayara Mara, Mariana Silva e Nicilene Nascimento. Este grupo já inicia contatos para garantir o sucesso do evento.

Na carta-compromisso, divulgada ao fim da Romaria, denuncia-se a devastação da Bacia do Rio Doce em virtude dos seguintes fatores, entre outros: o fim das matas ciliares; a construção de barragens; os cultivos de monocultura; a extração de minérios; o uso de agrotóxicos; e – por fim – a tragédia da lama da Samarco.

“A Bacia foi acometida por um gravíssimo crime socioambiental em 5/11/2015, em Mariana/MG, quando a barragem de rejeitos de Fundão, da mineradora Samarco, rompeu-se. (…) As consequências negativas para a sociedade foram imediatas. (…) A escuridão da lama despejou luz sobre os usos e abusos que temos feito com os recursos de água doce, revelando a profunda má gestão dos rios brasileiros”, diz  o texto.

Na conclusão, uma sugestão: “Acreditamos que este é o momento certo, oportuno e urgente para que universidades, centros de pesquisa e demais institutos, respeitando-se os conhecimentos das populações locais, desenvolvam projetos e ações diretamente voltados à atenuação dos impactos na Bacia Hidrográfica do Rio Doce.”

 

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