O Movimento Diversidade LGBTI (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgêneros, Travestis e Intersexuais) de Ponte Nova foi representado por sua presidente, Érika Senna, na Tribuna Livre da Câmara de 1°/6, na qual se discutiu o processo de organização e implementação desta Ong, já divulgado nesta FOLHA.
“Ainda há precariedade de políticas públicas diretas para os LGBTIs em Ponte Nova e região”, disse Érika, ressaltando que o preconceito resulta também na intolerância e na violência que afeta a todos na família, na escola, no trabalho e no lazer.
Érika solicitou empenho dos vereadores para que apresentem leis que combatam a homofobia e, num aspecto mais amplo, a “LGBTIfobia”. Ela destacou a necessidade de reorganização do grupo de trabalho LGBTI no âmbito da Secretaria Municipal de Cultura Turismo e defendeu a criação do Programa Municipal de Combate à Violência e à Discriminação.
Dentre a leis propostas, a presidente do Movimento destacou a “Lei Rosa”, já em vigor em Juiz de Fora desde 2000, sendo o primeiro município do país a transformar em crime a discriminação de gênero.
Os vereadores também manifestaram suas opiniões. “Temos que respeitar o ser humano do jeito que ele é. Não podemos querer que todos sejam iguais”, disse Fiota/PEN. "Respeito e proteção" foram os destaques do pronunciamento de Aninha de Fizica/PSB.
Hermano Luís/PT, que auxiliou na organização do Estatuto e do Regimento Interno do Movimento, destacou que a adaptação da "Lei Rosa" [de Juiz de Fora para Ponte Nova] já está em discussão dentro do Movimento.
"Temos que montar uma proposta de trabalho para que as pessoas não achem que o Movimento resume-se na festa anual da Parada do Orgulho LGBTI”, disse Hermano.
Outros vereadores também tiraram dúvidas, deram sugestões e apresentaram suas posições a este respeito: Machadinho/PT do B, Carlos Montanha/PMDB, André Pessata/PSC, Antônio Pracatá/PSD, Chico Fanica/Rede, Rubinho Tavares/PSDB e o presidente Leo Moreira/PSB.