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Ilustradora de nossa região presente na Bienal do Livro RJ 2025

Na Bienal do Livro, haverá lançamento da obra “Uma vida bordada em palavras”, ilustrada por Luísa Viveiros, artista radicada em Ponte Nova.
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Apurações e julgamentos

 
No fechamento desta edição, na tarde de ontem (1o/6), o Conselho de Sentença da Vara Criminal/PN julgava João Paulo de Morais e Víctor Hugo Guimarães Pereira (Vitinho), ambos da Vila Alvarenga, presos desde 13/2/2016. A bordo de uma moto, eles perseguiram e mataram, já no bairro Guarapiranga, o detento albergado Dênis de Oliveira Soares, que tentava escapar numa moto.
 
Houve disparos durante a perseguição, e um dos tiros feriu o cidadão A.L.S. em trecho do alto do Pau d’Alho. Já nas imediações do Hospital Arnaldo Gavazza, Dênis caiu baleado e recebeu outros tiros, morrendo horas depois. O sargento Irlan Vander Bitencourt, que passava pelo local e deu voz de prisão à dupla, escapou de tiro, revidando e acertando João Paulo. Este, após se recuperar no Hospital Gavazza, foi levado à Penitenciária, onde Vitinho já estava recolhido após breve perseguição policial.
 
As atenções se voltarão também para o Fórum em 6/6, quando haverá o julgamento de um dos crimes mais bárbaros já ocorridos nos últimos anos na Comarca de Ponte Nova: o assassinato de Patrícia Xavier da Silva, grávida de 9 meses, que, conforme se divulgou, foi assassinada e teve o bebê retirado de sua barriga, na manhã de 26/6/2015, por Gilmaria Silva Patrocínio.
 
Ainda em 6/6, às14h, a 1ª Vara Criminal promove audiência de instrução e julgamento de quatro envolvidos noutro episódio de ampla repercussão, por força de acusações de pedofilia e receptação de imagens sacras. O principal citado é o padre Paulo César Salgado, administrador afastado (pela Arquidiocese de Mariana) da Quase Paróquia São José, em Oratórios, preso desde 22/2 em decorrência da “Operação Profeta”, da Polícia Militar e do Ministério Público/MP.
 
Serão ouvidos, além do padre, Vladimir Gomes Magalhães, seu ex-secretário (morador em Guaraciaba), Paulo Sebastião Moreira de Souza, 47, ex-sacristão da Casa Paroquial de Matipó (este ainda está preso), e Luiz Antônio Laurindo, residente em Rio Casca.
 
A referência a estes três graves acontecimentos é relevante, pela coincidência das datas  e pela comoção na opinião pública provocada pelos fatos narrados. Entre a sensação de surpresa e repúdio pelo fato de depararmos com crimes desta natureza em nossa microrregião, fica a constatação de que avança – a despeito de tantas dificuldades – a resolutividade policial e judicial.
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