Nesta semana, demoliu-se, por ordem do padre Chaves Pereira, pároco de Urucânia, construção parcialmente acabada – com três pavimentos – nas proximidades do Santuário Nossa Senhora das Graças, em Urucânia.
O caso gerou polêmica na cidade pela conveniência – ou não – da referida providência, sobre a qual o religioso não quis, até agora, dar declarações. Esta FOLHA tentou, pois, sem sucesso, ouvi-lo em 17 e 18/5.
Uma fonte urucaniense informou a este Jornal que a construção abrigava, em tempos recentes, a Associação de Pais e Amigos de Excepcionais/Apae, mas – ao ser alertado para o risco de desabamento – o padre solicitou que a Direção da entidade obtivesse outro endereço.
Todavia, persistindo o risco – provavelmente oriundo de erro no projeto de engenharia -, o pároco teria optado pela demolição, porque, em caso de desmoronamento, ainda havia risco para moradias que ficam abaixo da encosta.
Esta versão oficiosa foi confirmada para a nossa Reportagem por mais de uma fonte. Sabe-se que essa construção (que há muito tempo vinha sendo levantada atrás do Santuário Nossa Senhora das Graças) deveria originalmente abrigar romeiros, que periodicamente comparecem ao Santuário.
A sua demolição vem causando polêmica entre os fiéis, depois que o fato se tornou público nas redes sociais. Um cidadão ouvido em 18/5 alertou para a necessidade de explicações, pois o imóvel foi erguido com dinheiro proveniente de doações da comunidade local e dos romeiros.